PP e PSDB, cada um com seus problemas, que não são poucos

PP e PSDB, cada um com seus problemas, que não são poucos

Foto: Luisa Monteiro e TV Câmara (Reprodução)

Admar Pozzobom (à esq.) e Pablo Pacheco (à dir.)

Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, relativos a agosto, Santa Maria tem 25.712 filiados a partidos políticos. O que significa algo como 13% dos alistados para votar. Cinco agremiações concentram cerca de 60% do total. São, de fato, as maiores da cidade. Delas, pelo menos duas vivem situação peculiar. No caso, o Progressistas (PP) e o PSDB, quarto e quinto maiores, com, respectivamente, 2.650 e 2.019 filiados.


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Como curiosidade, os três mais-mais em alistados oficialmente são PT (6.406), MDB (3.367) e PDT (este com 2.666, ralos 16 além do PP). Mas, conhecidos os números, o que há de interessante e diferente acontecendo com pepistas e tucanos?


Quem fica ou sai e quem manda? Essas são as questões cruciais a assombrar o PSDB. Já há cinco graúdos (além de lideranças médias) que carimbaram seu passaporte de saída, acompanhando Eduardo Leite ao PSD (que, aliás, hoje é sigla média em Santa Maria, com 600 filiados).


São eles o atual prefeito, Rodrigo Decimo, o ex-prefeito (e secretário estadual dos Sistema Penal e Socioeducativo), Jorge Pozzobom, o presidente e o vice da agremiação, Guilherme Cortez e Alexandre Lima, e o agora ex-presidente da seção gaúcha do Instituto Teotônio Vilela, André Domingues.


Quem foi, foi. A questão toda é quem fica. E nessa lista, sob pena de perder o mandato, estão três edis eleitos, Admar Pozzobom, Givago Ribeiro e Lorenzo Pichinin, e dois suplentes, Juliano Soares e Guilherme Ribas. O quinteto, até porque já houve tentativa (negada) de liberação pela direção nacional, ficará obrigatoriamente até março de 2028. Nesse período todo, inclusive, tende a sair desse grupo o novo presidente tucano.


Consultado, Admar Pozzobom recusou. Mas alguém terá de ser e essa é dúvida importante porque o escolhido necessariamente irá costurar a aliança com o PSD em 2026. Sem falar na possibilidade de um deles (o mesmo Admar?) concorrer a deputado.

 
Em busca de mais espaço. Já no PP a história é um tanto diferente. O presidente Pablo Pacheco é um dos apaziguadores, por conhecer a situação econômica da prefeitura. Mas há murmúrios de insatisfação de outros líderes pepistas, nervosos com o que consideram espaço insuficiente no governo municipal.


De outra parte, a agremiação se ressente do fato de não ter candidato a deputado, e todos já se apegam a forasteiros, sobretudo para deputado federal. Mas, e a estadual? Ela talvez não queira, mas o nome falado, inclusive nos altos escalões estaduais, é o de Lúcia Madruga, a vice-prefeita. Enfim, o Progressistas têm que conviver com essas duas questões. Que, se não forem bem deslindadas, podem dar tilt.

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