Eram duas propostas fundamentais para a prefeitura. E em menos de uma semana, ambas foram para o beleléu. Uma, definitivamente, caso do pagamento do 13º salário dos servidores com empréstimo bancário ou parcelamento em 10 meses.
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Outra, que deve voltar em algum momento, a reforma da Previdência, que mexia fundo na vida e no bolso do funcionalismo.
A questão é, para além do discurso oficial, por que o Executivo abriu mão das duas ideias estratégicas. Por uma razão óbvia, e a resposta é simples e direta: seriam derrotadas e talvez, no caso da reforma, inviabilizadas “ad infinitum”.
Resposta mais complicada e que deve estar queimando a mufa dos governistas é para outra pergunta: como é possível perder, se o governo tem ampla maioria na Câmara? Pois é.
POLO, PP E GABRIEL
Fonte bem situada nos meandros do PP estadual garantiu ao colunista: o deputado estadual em quarto mandato, Ernani Polo, deverá ser mesmo o vice do emedebista Gabriel Souza, na disputa pelo governo do Rio Grande em 2026. Preferentemente pelo Progressistas, mas se isso não for possível, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, trocaria de partido em março, o mês da janela partidária.
POLO, PP E GABRIEL (II)
O destino de Polo, no caso de saída, para concorrer na chapa governista, seria o PSD, partido do governador Eduardo Leite. Aliás, levaria consigo vários outros relevantes quadros do Progressistas, disse à coluna o graúdo do PP. Essa espécie de “levante”, na palavra da fonte pepista, levaria parte significativa da sigla, exatamente a alinhada a Ernani Polo e à aliança com o MDB de Gabriel Souza. A conferir.
PDT FECHADO
Se o PT ainda precisa decidir entre Sidinei Cardoso e Valdir Oliveira, para deputado estadual, e o MDB já confirmou Rudys Rodrigues à Câmara dos Deputados, que se diga: no PDT também está tudo decidido em Santa Maria. Sem, aparentemente, “quinta coluna”, todos os militantes com relevância, além da Executiva, estão fechados com a dobradinha Luiz Fernando Lemos (estadual) e Duda Barin Facin (federal).
LUZ VERMELHA
E não é que acendeu a luz vermelha nas articulações para a nova direção da Câmara, com mandato para 2026? Tudo por conta da repercussão dos projetos da Reforma Administrativa e do 13º do funcionalismo. Os corredores do Palacete da Vale Machado já dão conta de conversas envolvendo dissidentes capazes de “virar o jogo”. Será? Hoje, o favorito para comandar o Legislativo é Sérgio Cechin, do PP.
PARA FECHAR!
Faltam 10 meses para a eleição de 2026, e ainda não se sabe qual será o comportamento de algumas greis importantes na cidade. O Republicanos e (especialmente) o PP estão nesta condição. Se o pleito fosse hoje, pelo andar da carruagem, o correto é dizer que ambos não terão candidatos locais ao parlamento e apoiarão forasteiros tanto para a Assembleia quanto para a Câmara. Lamentável, aliás.
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