Há duas semanas, num restaurante da cidade, a vereadora Helen Cabral, cercada por cerca de 30 apoiadores, foi lançada como pré-candidata a deputada estadual. Conforme o material enviado à mídia, “o encontro marcou um momento de afirmação em torno da projeção estadual de um mandato reconhecido pela atuação combativa, popular e feminista”.
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Dois meses antes, numa plenária com apoiadores, o também vereador, Valdir Oliveira, apresentou (e foi apoiado por seus militantes) documento em que se colocava como pré-candidato à Assembleia Legislativa. E desde então, era o início de outubro, trabalha politicamente para ser o nome do PT local para fazer dobradinha com Valdeci Oliveira, agora concorrente a deputado federal, com a candidatura de Paulo Pimenta ao Senado.
Sem fazer ato algum, até agora, e mantendo publicamente uma postura de presidente da sigla que é, no município, também se movimenta Sidinei Cardoso, outro vereador e com o status de ter sido a “cara” do deputado Pimenta em Santa Maria.
É possível – embora muito improvável, em função do movimento recente de Helen Cabral – que tudo já esteja encaminhado e falte apenas o anúncio oficial. Mas o fato é que, até o presente momento, do ponto de vista público, o partido está dividido em torno desse tema.
Enfim, há ainda a indefinição sobre quem concorre à Assembleia. Se o vereador Valdir Oliveira, campeão de votos pelo PT/SM em 2024, Sidinei Cardoso, presidente municipal da sigla e também edil, ou Helen Cabral que, não é demais lembrar, já concorreu a deputada e até a prefeita, em momento anterior.
De tudo isso, há dois consensos. Um: a pior coisa que poderia acontecer é todos os três serem candidatos. E dois: quanto mais tempo demorar para uma decisão partidária, o problema, que já não é pequeno, ficará ainda maior.
Em tempo: um gaiato (será?) disse outro dia ao colunista que, para ficar completo o rolo petista santa-mariense, só falta uma coisa. Sim, isso mesmo: que a outra vereadora da sigla, Marina Callegaro, também se apresente à disputa. Pooois é.