Planos de Valdeci para o PT/RS e a relação com petistas locais

Planos de Valdeci para o PT/RS e a relação com petistas locais

Foto: Christiano Ercolani (Divulgação)

Com a vitória garantida – bastaria, na prática, manter, no turno final, os votos obtidos no primeiro –, Valdeci Oliveira demonstrou, como disse alguém, “espírito petista”. E assim negociou com sua oponente, Sofia Cavedon, com quem dividirá o mandato em duas partes de dois anos, e será o presidente do PT gaúcho a partir de setembro. O colunista fez duas perguntas ao dirigente. Uma sobre o que pretende fazer no seu período; e outra como será a relação com o PT local. A seguir, trechos das respostas.

 

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O que pretende fazer: “a condução do processo eleitoral de 2026 será um dos grandes focos. Isso inclui atenção especial não só ao Executivo, mas também ao Senado, à Câmara e à Assembleia. Ampliação da defesa do governo Lula, organização do partido em 100% dos municípios gaúchos, aumento dos espaços de formação política serão prioridades da nossa atuação, que também dará especial atenção ao papel militante da juventude, das mulheres, da população LGBTQIA+ e dos negros e negras.”

 
Relação com os petistas locais: “será muito direta e intensa. O PT daqui e o da região, pela organização, número de filiados e representação que têm, adquiriram protagonismo muito forte no cenário estadual. Já conversei com o presidente eleito, Sidinei Cardoso e a gestão dele e a nossa farão trabalho de grande parceria e soma de esforços, aproveitando também toda a capacidade e experiência do deputado Paulo Pimenta.”


Luneta

NA OPOSIÇÃO
Aqui se escreveu, semana passada: “aliado quando convém e opositor atuante, quando a maré muda, assim é visto o edil do PL, Tubias Callil. Findo o primeiro semestre, o saldo é de derrota dentro do Parlamento... Vide relação com a Mesa. Mas ficou extremamente popular nas redes sociais. E junto à oposição.” O vereador fez contato e contesta a afirmação. Ele garante: nada de aliado quando convém, é oposição e não abre mão disso. Registro feito.

CIRO SE VAI
PDT gaúcho em geral e santa-mariense em particular certamente observam com atenção, mas já contabilizam a perda. Sim, Ciro Gomes, candidato presidencial pela sigla nos dois últimos pleitos, está mesmo de partida. Na verdade, de retorno ao PSDB, partido pelo qual governou, e pretende voltar a fazê-lo, o Ceará. O mais recente ato reuniu Ciro e graúdos tucanos em almoço brasiliense. Pois é.

TONY “SUMIU” E O...
Resumindo: Tony Oliveira não apareceu na Comissão de Constituição e Justiça, que aguardava parecer dele, como ouvidor, com a análise do pedido de afastamento, feito pela Corsan, de Tubias Callil da extinta CPI – porque ele teria “interesse particular” na apuração. O sumiço de Tony, que tinha até dia 15 para se manifestar, deixou incomodados edis da Mesa Diretora.

...RECESSO CHEGOU
Tony Oliveira teria sinalizado aos colegas que não teria “motivo” plausível para dizer “sim” à admissibilidade da denúncia. Acontece que o edil teve cinco sessões para sinalizar pela aceitação (ou não), o que não ocorreu. É dito, nos bastidores, que ele teria pensado em usar o recesso para dar uma esfriada no tema. Resta saber o que será feito quando os vereadores retornarem, em agosto.

PARA FECHAR!
Lideranças locais se queixam, não sem razão. Grandões nacionais preocupados com a cláusula de barreira ou mesmo para fortalecer os partidos negociam e levam em conta, e olhe lá, só os Estados. Relações municipais são simplesmente descartadas, de modo que aos líderes comunais resta seguir a ordem. E ponto.

 
Ah, a título de curiosidade, duas federações em análise reuniriam MDB e Republicanos e PDT e PSB.

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