Acessibilidade: TV Câmara agora têm intérprete de libras

Na última quinta (10), a TV Câmara se inseriu em novo momento: o da inclusão, com a adoção de Intérprete de Libras. Algo que, aliás, já era para ter sido feito há muito. Existe, inclusive, recomendação (para não dizer cobrança ou, vá lá, puxão de orelha) dos órgãos reguladores para que a emissora tivesse esse recurso de acessibilidade. Justiça se faça: a TV pública ainda no ano passado se valeu da ‘janela eleitoral’ para buscar a implementação da ferramenta.


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O setor e a comunicação institucional, em 2024, promoveram três debates eleitorais. Todos com a adoção da Libras. Neste ano, a pauta foi retomada pelos setores correlatos. Os documentos, que são públicos e podem ser acessados, foram capitaneados pelo diretor de Comunicação, Marcelo Martins, e pelo chefe da Divisão da TV Câmara, Robson Brilhante. O primeiro, CC; o segundo, servidor efetivo - mas ambos jornalistas da Casa.

 
O presidente, o tucano Admar Pozzobom, foi o fiador da iniciativa. Mas destaca-se aqui o critério técnico de dois operadores, e entendedores da comunicação institucional e pública, que foram os que se valeram da janela eleitoral do ano passado para criar a urgência da necessidade de fazer o que, até aqui, todos haviam deixado à margem.


CADA UM SE...
Noves fora as discussões sobre polarização, pró ou contra Bolsonaro e Lula, os partidos políticos brasileiros estão mesmo interessados na própria sobrevivência. Quem tem rala representação na Câmara dos Deputados se preocupa com a cláusula de barreira. Afinal, para superá-la em 2026, simplificadamente, terão de eleger no mínimo 13 parlamentares, distribuídos em pelo menos nove Estados. Dureza, convenhamos.

...VIRA COMO PODE
Os mais fornidos, por sua vez, querem mesmo é se fortalecer no mercado político-eleitoral, ampliando o seu poder de barganha. Isso implica em juntar colibris com papagaios, com o perdão da comparação. Ou alguém acredita em posições e posturas semelhantes entre Republicanos (leia-se Igreja Universal) e MDB (com suas distintas posições)? Pois é, nem o colunista. Mas seus líderes tentam viabilizar uma Federação.


Luneta

TUBIAS E SEUS DOIS...
Aliado quando convém e opositor atuante, quando a maré muda, assim é visto o edil do PL, Tubias Callil. Findo o primeiro semestre, o saldo é de derrota dentro do Parlamento. Enfraquecido, se viu sem apoio junto ao espectro político com o qual estaria mais alinhado: a direita. Vide relação com a Mesa Diretora. Mas ficou extremamente popular nas redes sociais. E junto à oposição.

...LADOS DE ATUAÇÃO
Desgastado pela CPI da Corsan, em que foi de enfrentamento explícito, Tubias foi assertivo junto ao público externo: ganhou ‘likes’, engajamento e seguidores. No aspecto político, porém, os embates não foram exatamente bons. Exemplo: em acalorada sessão plenária, “ofereceu” os cargos comissionados (CCs) à Mesa Diretora e deixou bem claro que poderiam ser exonerados. Resultado? Foi atendido.

PARA FECHAR!
Apenas para resgatar a história: as CPIs nasceram como instrumento das minorias. Ao tempo da ditadura eram o escoadouro de muitas denúncias que levaram a investigações importantes. As oposições investigavam e o Ministério Público seguia. Hoje, há um desvirtualmento total. Quem controla as comissões são as maiorias, normalmente os governos. E, não raro, atuam sobre investigação já feita. Pooois é.


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Claudemir Pereira

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