Foto: Marcelo Martins (Divulgação)
A aprovação do pacotão, pela Câmara de Vereadores, na madrugada do último dia 13, que autoriza a prefeitura a tomar empréstimos que somam quase R$ 200 milhões passa pela condução técnica e estratégica de uma dupla pra lá de bem entrosada: as secretárias Carolina Lisowski (Governança) e Liana Ebling (Planejamento e Administração).
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Acontece que essa construção para a autorização constante dos três Projetos de Lei referentes aos empréstimos tivesse um amplo “sim” do Legislativo – foram 17 votos favoráveis e apenas um contrário (da vereadora Helen Cabral, do PT) – começou no dia anterior à votação.
Na quarta-feira (12) como mostra a foto que ilustra esta nota, o prefeito Rodrigo Decimo e a vice-prefeita Lúcia Madruga foram ao Parlamento acompanhados da dupla, Carolina e Liana, que “deu a real” da necessidade de aprovação das matérias aos vereadores.
Na reunião, que ocorreu na Sala da Presidência, e a cujo conteúdo a coluna teve acesso, ambas as secretárias deram o detalhamento técnico e responderam aos questionamentos dos vereadores. Houve, inclusive, um recado bem político da secretária Liana Ebling aos parlamentares: “é preciso pensar grande e, para fazer obras impactantes, é necessário aporte de recurso externo”.
Quanto ao questionamento de vereadores da oposição, que a matéria teria sido encaminhada de forma açodada, “no afogadilho”, a secretária Carolina Lisowski reportou que não se podia tratar do tema de forma antecipada com os vereadores sem que houvesse a garantia que as instituições bancárias liberariam os recursos ao Executivo.
Ainda nesta mesma reunião do governo com a presença de 14 vereadores, em meio às perguntas e dúvidas e, inclusive, reclamações, as secretárias se revezaram nas respostas e conseguiram, sem qualquer esforço maior, convencer a todos que as propostas apresentadas (os projetos) precisavam da atenção e de celeridade dos parlamentares para a aprovação.
Que se diga: se na gestão passada, na administração de Jorge Pozzobom (PSDB, a caminho do PSD), o comando de quase tudo se dava pelo próprio prefeito e pelo então (como hoje) procurador jurídico Guilherme Cortez, agora são elas quem dão os rumos e as discussões diretas com o parlamento.
Pelo menos assim se deu nessa ideia crucial da gestão. As reuniões decisivas e com os encaminhamentos do governo atual passam pela participação e, não raro, condução decisiva da dupla de secretárias, verdadeiras “mulheres fortes” da administração junto à Câmara.
