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Setembro: um mês 4x4

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Todo ano espero ansiosa a maratona Setembro 4x4, ou seja, quatro semanas de festa: da Pátria, do meu aniversário, do Gaúcho e do Idoso.

Em 2019, na primeira semana, vi o desfile e revivi o da Mocidade que desfilava pela Acampamento e Rio Branco com uniforme engomado e banda marcial. Tive saudade das minhas escolas e da infância nas Dores.

Na segunda, fui presenteada com a cópia do "Quando Setembro Vier", filme que ganhou o Globo de Ouro e o ator revelação de 1961. Assisti mil vezes, me emocionei com o tema musical, ri com o empresário Robert [Rock Hudson], que tira, em julho, as férias de setembro, em sua luxuosa vila italiana e acha a namorada Lisa [Gina Lollobrigida], casando, o caseiro tornando a vila um hotel e moças fugindo de garotos. Ele relutava, eu me divertia.

Na terceira, revivi a vida farrapa nos CTG's, com as palestras, apresentações e comida gaudéria.

Agora, a Semana Internacional do Idoso, criada pela ONU em 1991, festejada anualmente no final de setembro até o 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso.

Benjamin Franklin dizia: todos querem viver muito, mas ninguém quer envelhecer. Viver muito é envelhecer, e isso requer preparo.

Em 1982, a ONU iniciou o debate, em Viena, na 1ª Assembleia Mundial Sobre Envelhecimento. Daí, saiu o Plano de Ação Internacional sobre Envelhecer com ação para a saúde, nutrição, proteção do consumidor, habitação, ambiente, família, bem-estar, segurança de renda e emprego, educação, coleta e análise de dados de pesquisa.

Em 1991, a Assembleia Geral dos Princípios em Favor do Idoso, com direito a independência, participação, cuidado, auto-realização e dignidade.

Em 1992, a Conferência Internacional sobre Envelhecimento adota a Proclamação do Envelhecimento e declara 1999 o Ano Internacional do Idoso.

Em Madri, em 2002, na 2ª Assembleia Mundial sobre Envelhecimento, a ONU publica a Declaração Política e o Plano de Ação Internacional Sobre Envelhecimento.

O Plano pediu mudança de atitude, política e prática em todos os níveis para o envelhecer no século 21 e prioriza saúde, bem-estar, habilitação e ambiente de apoio.

Em 2014, o Conselho de Direitos Humanos nomeia o 1º Especialista Independente no Uso dos Direitos Humanos por Idoso, uma ação internacional para fortalecer direitos e reconhecer o impacto da tecnologia que pode fortalecer autonomia, independência e dignidade. O idoso se beneficia com tecnologia e a Declaração pede proteção destes por vezes sem voz e invisíveis.

De Viena, em 2018, veio a Declaração dos Direitos Humanos dos Idosos, fruto do estudo da OMS e Fundo de População do tema: sociedade para todos tem metas para oportunizar aos idosos seguir contribuindo... É preciso mover o que exclue e discrimina.

Caro leitor, se não morremos jovens, envelhecemos. Isto requer preparo individual e social. A ONU está fazendo sua parte, e você?

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