Jaqueline Silveira

Quociente eleitoral pode impedir Alice Carvalho de assumir vaga na Assembleia

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Cotada para assumir a vaga do PSol na Assembleia Legislativa, a psicóloga Alice Carvalho não poderá, talvez, assumir a vaga, mesmo que fosse a escolhida, uma vez que os três outros suplentes são vereadores - Pedro Ruas e Matheus Gomes, na Capital, e Jurandir Silva, em Pelotas.

Isso porque, extraoficialmente, a informação que circula na Assembleia Legislativa é de que só poderá assumir o suplente que atingir, no mínimo, 10% do quociente eleitoral no pleito (resultado da divisão do número de votos válidos pelo número de cadeiras em disputa). Como Alice fez 6.701 votos, não teria direito à cadeira.

O PSol, que herdou a vaga no Legislativo com a cassação do deputado Luís Augusto Lara (PTB), teria, então, de escolher entre Ruas e Jurandir, que fizeram 53.380 e 17.336 votos, respectivamente. O partido ainda não definiu o nome que assumirá a vaga.

Alice Carvalho fala da possibilidade de assumir vaga na Assembleia

A Assembleia recebeu, no final da tarde de sexta-feira, a notificação da Justiça Eleitoral sobre a cassação de Lara e aguarda um novo comunicado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que estaria fazendo a recontagem dos votos, para fazer a convocação do suplente indicado pelo PSol.

Se confirmada a inviabilidade de Alice ocupar a cadeira, será a segunda vez que ela será impedida de integrar o parlamento devido ao quociente eleitoral. Em 2020, ela foi a candidata mais votada em Santa Maria, mas não conseguiu garantir a vaga pelo mesmo motivo.  

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