OPINIÃO

OPINIÃO: Startups, o caminho para o desenvolvimento

Vou dizer, sem medo de errar, que as startups são o caminho para desenvolvimento. Discutir sobre tecnologia, inovação, novos modelos de negócio, novas formas de trabalho é como desafiar o status quo, visando sobretudo uma sociedade melhor e talvez mais democrática. No Brasil, podemos citar dois grandes empreendimentos que visam a transformação em torno da tecnologia digital.

O primeiro deles, o InovaBRA Habitat, foi inaugurado há pouco tempo e fica no centro financeiro de São Paulo e capitaneado pelo banco Bradesco. O segundo, denominado Cubo, também em parceria com um grande banco, no caso o Itaú. Eles têm em comum os ambientes aconchegantes, auditório moderno, café movimentado e rooftop perfeito para happy hours e, principalmente, muito conteúdo a ser compartilhado delas dezenas de startups in house que ali estão. Nesses ambientes a tecnologia e as grandes ideias estão próximas aos agentes de crédito e aos olhos dos grandes investidores. O InovaBRA Habitat oportuniza, além de um fundo de R$ 100 milhões para empresas de tecnologia, eventos de negócios, ciclos de mentoria e laboratórios de desenvolvimento. Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), em cinco anos, o Brasil viu o número de startups saltar para 4,2 mil. Essas empresas, literalmente mudaram as regras do jogo e as barreiras de entrada e os monopólios que antes proporcionavam lucros apenas as grandes empresas.

Hoje, estas regras podem ser quebradas por qualquer empreendedor, em qualquer garagem ou quarto do mundo, ou seja, no momento que estou escrevendo este artigo, algo novo pode estar sendo criado. Resumidamente, as grandes empresas têm poder de escala e de execução, mas jamais terão a agilidade de uma startup. No Brasil, podemos citar três empresas que têm a categoria Unicórneo, que corresponde, no setor, ao feito de alcançar avaliação acima de US$ 1 bilhão em qualquer lugar do mundo.

O aplicativo de transporte, 99, a plataforma de pagamentos, PagSeguro e o Nubank são referências mundiais desenvolvidas e idealizadas por brasileiros. Aquelas startups que ainda não chegam na casa dos milhões ou bilhões devem se preocupar em gerar atratividade financeira ao seu modelo de negócio. As soluções devem ser executáveis e palpáveis e de fácil entendimento, tendo em vista que que estamos na chamada democratização digital, do acesso e do curtir, da mudança cultural que visa sobretudo a uma travessia digital.

De nada adianta termos o melhor aplicativo, se não tivermos um sinal de internet melhor. A mudança que nos espera é, sim, radical. Uma parceira universidade, empresa e agentes de crédito é necessária. Uma pena que o setor público, enquanto agente indutor, esteja fora desta realidade.

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