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OPINIÃO: Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

Gerado na noite de 1898, no clube Caixeral de Santa Maria, por um grupo de 36 valorosos e corajosos empreendedores santa-marienses que, sob a liderança de Astrogildo de Azevedo e circundado pelo líder, padre Caetano Pagliuca, surgiu um filho que viria ser uma referência na área da saúde para a cidade de Santa Maria e para a região central do Estado do Rio Grande do Sul que, com muito carinho, o acolheram. Esse filho é o Hospital de Caridade.

 Ao ser fundado, o hospital recebeu o nome de Sociedade de Caridade Santa-Mariense e mais tarde, foi denomina de Associação Protetora do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, como é hoje mais conhecido. O sonho, porém, só se tornou realidade em 1903, quando foi oficialmente inaugurado, passando a ser administrado pelas irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã juntamente com a provedoria.

Esse hospital não tem dono. Quem são, então, os seus proprietários? A comunidade de Santa Maria, representada por um grupo de voluntários não remunerados que procuram, por todos os meios, tornar o hospital cada dia mais moderno, mais atualizado dentro das exigências e das necessidades do mundo de hoje.

Equipado com quatro Centros de Terapia Intensiva, (Ucor, UTI Geral, UTI Neurológica e UTI Pediátrica), dotado de 430 leitos, 15 salas cirúrgicas, inclusive com uma sala cirúrgica inteligente e logo mais com uma sala cirúrgica híbrida; isto é, local onde poderão ser realizadas cirurgias abertas e por vídeo cujo investimento do hospital será de 700 mil dólares.

Atualmente, trabalham no hospital 650 médicos e 1.654 colaboradores em seus quadros. Podemos imaginar o custo deste investimento! O Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo não recebe nenhuma ajuda de qualquer outra entidade, muito menos dos poderes públicos, ele se sustenta. Tudo o que ele recebe pelos serviços prestados emprega integralmente em melhorias e atualizações em seus equipamentos e instalações.

Todos nós sabemos o custo da medicina nos dias de hoje. Como seria a saúde em Santa Maria sem o Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo? Imaginemos nossa cidade sem o Hospital de Caridade! Acontecem falhas? Com certeza, há imperfeições, pois ele é composto não por anjos, mas por seres humanos com qualidades, mas também com defeitos, porém são servidores cheios de boa vontade que querem atender a comunidade santa-mariense cada vez melhor, oferecendo-lhes serviços de qualidade e excelência.

 Enfim, podemos dizer que este filho, primeiro hospital de nossa cidade, hoje, entidade benemérita, patrimônio de Santa Maria, precisa ser valorizado, pois é de fundamental importância para a comunidade da cidade e da região. Sou testemunha do que a provedoria faz para mantê-lo em condições, do quanto trabalha e, por que não dizer, do quanto sofre para manter e garantir esta entidade centenária viva e modernizada. 

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