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O impressionante Clube Dores - parte 1

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Para adjetivar o Clube Recreativo Dores, muitas palavras poderiam ser utilizadas. No título desta coluna, achei por bem usar o termo "impressionante", que é sinônimo de maravilhoso, extraordinário, empolgante, fantástico. Penso que é mais ou menos isso. Aliás, é mais do que isso. É um caso a ser estudado, como exemplo de administração, organização e planejamento. Um verdadeiro fenômeno de gestão.

Na relação de clubes sociais de Santa Maria, é um dos mais novos. Foi fundado em março de 1966, ainda como uma Associação, encravado no coração do Bairro Nossa Senhora das Dores, na esquina das ruas Bento Gonçalves e Pinto Bandeira. Somente em dezembro de 1980 é que foi realmente inaugurado o Clube Recreativo Dores, com três piscinas - infantil, juvenil e adulta -, vestiários e uma copa improvisada.

A partir daí, o que se viu é algo surreal. De um pequeno e modesto clube de bairro, transformou-se, em poucos anos, em um dos 10 maiores clubes do Brasil e sendo considerado o maior em infraestrutura de recreação e lazer.

Dividido em duas sedes, Central e Campestre, conta atualmente com 15 mil associados e 17 mil dependentes, formando um público vinculado de mais de 32 mil pessoas. Na baixa temporada, a estrutura é mantida por 320 colaboradores, passando para 420 na alta temporada. Aos finais de semana do verão, a Sede Campestre recebe, em média, 7 mil associados, público maior do que a população de 300 municípios do Rio Grande do Sul, de um total de 497. A Sede Campestre, por sinal, é um caso à parte. Inaugurada em 1991, tem tantas atrações que fica difícil citar todas elas. Somado a isso, tudo é minuciosamente organizado, limpo e estruturado, lembrando parques temáticos dos países de primeiro mundo.

Em recente visita ao local, ciceroneados gentilmente pelo engenheiro Mariano Ravanello, um dos tantos visionários que trabalharam para o Clube Dores chegar até aqui, eu e meu irmão Fernando pudemos conhecer os pormenores do complexo de lazer. Espaços que não chegam aos olhos da maioria dos associados, mas que são fundamentais para a qualidade de tudo o que é disponibilizado aos frequentadores.

Visitamos, por exemplo, a marcenaria, uma das mais completas e modernas de Santa Maria, que fabrica e faz a manutenção de todos os móveis, bem como das esquadrias de madeira, letreiros em alto relevo, laminados de todos os tipos, entre outros. Também fomos na serralheria, responsável pela produção das esquadrias metálicas, grades, tampos de bueiros, corrimãos, escadas, etc. Somente no Dores Praia Park, a serralheria produziu mais de 10 quilômetros de corrimãos.

Conhecemos o horto, onde são cultivadas plantas e flores que embelezam as dependências do Clube. Fizemos, também, uma visita muito interessante aos túneis da estrutura interna dos toboáguas, algo meticulosamente pensado e construído. Um mundo escondido detrás dos tobogãs, com galerias de concreto em vários níveis e que permitem a manutenção e correção de eventuais problemas.

Outro local que merece destaque é o "Recanto dos Funcionários", um prédio com vestiários, refeitório, banheiros e sala de recreação, proporcionado aos colaboradores uma estrutura tão boa quanto as demais dependências da Sede Campestre. Tudo muito limpo, bonito e organizado.

Na próxima crônica, seguirei neste tema. Uma coluna é pouco para falar sobre a magnitude e o surrealismo do Clube Recreativo Dores.

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