deni zolin

Lombadas da Faixa Velha multam só 0,009% dos veículos que passam

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário) 

As lombadas eletrônicas, que são um mecanismo mais moderno para reduzir a velocidade em locais perigosos e de grande movimento, acabam mesmo multando bem poucos veículos. Ao contrário do que muitos imaginam, não é algo arrecadatório. A coluna pediu, ao Daer, dados do tráfego e das multas aplicadas pela quatro lombadas eletrônicas na Faixa Nova de Camobi em 2019 e neste ano. Segundo o Daer, foram 1.264 autuações no ano passado e 993 nos 10 primeiros meses de 2020. Em 2019, deu uma média de 3,4 multas por dia, e este ano, de 3,3 autuações diárias.

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Recentemente, a instalação de novas lombadas físicas na Faixa Nova de Camobi reacendeu o debate sobre os redutores de velocidade. É inegável que, em locais onde há muito movimento de pedestres ou cruzamentos, as lombadas são necessárias - o que não parece ser o caso dos novos equipamentos da Faixa Nova.

Também chamou a atenção o fato de que, em vez de instalar as modernas lombadas eletrônicas, que não obrigam os motoristas a quase parar e permitem que ambulâncias e caminhões de bombeiros passem com maior rapidez, o Daer optou por lombadas físicas - os famosos quebra-molas.

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Claro que as lombadas eletrônicas têm maiores custos, mas não é possível aceitar que, em pleno ano de 2020, o governo ainda precise instalar quebra-molas em uma rodovia tão movimentada. Mas diante do caixa quase quebrado do Estado, é o que resta aos santa-marienses, infelizmente.

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