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Educação x Trabalho: As mudanças necessárias passam 'Por Todos Nós'

Ailo Valmir Saccol


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Para contribuir com a campanha "Por Todos Nós", promovida por este jornal, elegi apresentar aos leitores considerações sobre o Educação x Trabalho que, por razões óbvias, é um tema de permanente preocupação, reflexão e discussão, no âmbito de uma Instituição de Ensino Superior (IES), como a Fisma. O compartilhamento destas reflexões com a sociedade é sempre importante, mais ainda nos tempos de crise como a que estamos vivenciando, pois elas podem sugerir alternativas e soluções.

Em termos tecnológicos, o "trabalho 4.0", realizado no ambiente de uma (Indústria 4.0), resultante da 4ª revolução industrial, equivale ao modelo de ensino/aprendizagem previsto para um ambiente de "Educação 4.0". No atual modelo educacional, no entanto, o paradigma segue o da "Educação 2.0", o que nos conduz a concluir que "A educação não evoluiu, de modo, a acompanhar as necessidades do mundo do trabalho, pois temos escolas do século 19, professores do século 20 e alunos do século 21 (Jim Lengel)".

A partir destas constatações, as reflexões desenvolvidas sobre esta temática e sobre a crise que se instaurou, em 2015, no Ensino Superior privado com as mudanças que ocorreram no Programa de Financiamento Público (Fies), a Fisma concluiu e decidiu que a solução para a manutenção de sua sustentabilidade e perenidade era investir na qualificação de sua estrutura organizacional e funcional, por meio da inovação, como indicava os resultados das discussões dos especialistas.

Neste sentido, promoveu diversas ações no seu curso de Psicologia, visando melhor atender as demandas do mundo do trabalho e as exigências dos alunos, especialmente, os pertencentes a "geração z". Com isso, os primeiros resultados surgiram com a alteração no conceito do curso que passou de 3 para 5 (máximo), conceito que tem sido ratificado pela preferência dos acadêmicos. Em continuidade, no final de 2018, inaugurou o seu Laboratório Multiuso, constituído de vários ambientes de ensino prático, sala de espelhos, diversificado acervo de peças anatômicas, software especializado, lousas eletrônicas e diversos manequins simuladores, raramente existente em laboratórios do gênero no Estado do Rio Grande do Sul.

Em 2019, inaugurou a estrutura, que denominou de Centro Integrado de Serviço, Pesquisa e Extensão em Saúde (Cisepes) que, por meio dos seus Centros de Referência, desenvolve o ensino prático, a pesquisa, a extensão e a prestação de serviço privado à sociedade. Sendo destaque nesta estrutura, o Centro de Atendimento Multiprofissional de Pessoas com Transtorno Autista que, com esta abordagem, é referência no Rio Grande do Sul.

Portanto, com esta política, a Fisma pretende, num futuro próximo, estar preparada estrutural e metodologicamente para desenvolver um ensino muito próximo do que prevê a "Educação 4.0", formando profissional capaz de realizar o trabalho em pequeno grupo de diferentes áreas (multidisciplinar) e capaz de resolver problemas complexos, usando recursos digitais para produzir e se comunicar, diariamente.

Finalmente, espero que as experiências referidas nesta narrativa possam contribuir com outras organizações sociais, de diferentes segmentos econômicos, pois é fundamental que as mudanças necessárias para o desenvolvimento da região passem "Por Todos Nós" (empresa, instituições educacionais, profissionais, empregados, estudantes...). Cada um fazendo a sua parte para o bem da sociedade, sob pena de que a inobservância resulte em perda de competitividade e de condição de sobrevivência no mercado em que atua (consumidor e/ou trabalho).

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