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As maravilhas do mundo

data-filename="retriever" style="width: 100%;">As maravilhas do mundo, ao longo dos tempos, têm provocado um certo fascínio, povoando a imaginação de muitos. Não apenas pelas suas grandiosidades, mas, principalmente, pelo fato de que foram elas que estabeleceram as bases para o que o homem poderia alcançar. Das obras da antiguidade, a única que permanece em pé e que pode ser visitada é a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. Curiosamente, ela é, também, a mais antiga, pois, foi construída há 4.500 anos para ser a tumba do faraó Quéops.

Os gregos foram os responsáveis pela criação da primeira lista, conhecida hoje como as maravilhas do mundo antigo. As construções escolhidas como as mais espetaculares da época, além da Grande Pirâmide, foram os Jardins Suspensos da Babilônia, a Estátua de Zeus, o Templo de Artemis, o Mausoléu de Halicarnasso, o Colosso de Rhodes e o Farol de Alexandria. Infelizmente, essas últimas foram destruídas ao longo do tempo, sem ao menos deixar vestígios.

Como as grandes obras não se limitaram à antiguidade e para deixá-las gravadas na história da humanidade, em 2005, teve início a campanha das maravilhas modernas, com uma lista de mais de duzentos monumentos. Após a votação popular, a lista foi reduzida por uma curadoria de arquitetos, liderada pelo ex-diretor-geral da Unesco, Federico Mayor Zaragoza, para 21 obras. A escolha considerou a beleza, complexidade técnica, valor histórico, relevância cultural e arquitetônico. Assim, em 7 de julho de 2007, em uma cerimônia no Estádio da Luz, em Lisboa, a estátua do Cristo Redentor do Rio de Janeiro foi eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, com o Coliseu de Roma(Itália), Chichen Itza(México), Machu Picchu(Peru), Ruínas de Petra(Jordânia), Taj Mahal(Índia) e a Grande Muralha da China.

Não há como não se encantar com tais obras. Além de serem construções admiráveis, são verdadeiras fontes materiais de informações acerca das práticas, valores e estruturas das sociedades. Por meio delas, é possível compreender como os seres humanos realizavam suas atividades e construíam seus espaços. São informações que chegam até nós em estado natural, sem intervenção, diferentemente das escritas, que podem, algumas vezes, trazerem interpretações nem sempre fidedignas da realidade, pois, sob a influência dos valores de quem escreve. O Cristo Redentor, mesmo sendo a construção mais nova, dentre as maravilhas do mundo moderno, em quase um século (teve início em 1926) já conquistou valor histórico, por ser considerada uma obra perfeita, que une engenharia, arquitetura, design e escultura num só empreendimento.

As maravilhas do mundo são obras majestosas que não apenas demonstram toda a capacidade de criação do homem, mas, principalmente, reproduzem seus sentimentos e motivações. Taj Mahal, por exemplo, é conhecido como a maior prova de amor do mundo, já a estátua do Cristo, representa toda a religiosidade do nosso povo.

Que bom que temos, mesmo que informalmente, representação mundial dessa magnitude. Assim como, hoje, ficamos admirados com as construções do passado, a obra do Cristo, no futuro, será, também, modelo de contemplação de toda a sua exuberância, pois, carrega as características culturais do povo brasileiro, sua hospitalidade, religiosidade e paz.

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