Reforma do governo Pozzobom é concluída, e secretariado é apresentado

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Passados quase quatro meses do começo do segundo mandato do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), a gestão tucana apresentou a conclusão de um processo iniciado, ainda ao fim do pleito do ano passado, a reforma administrativa. Ela foi feita a várias mãos. O chefe do Executivo municipal deu uma missão muito clara ao vice-prefeito e fiel escudeiro dele, Rodrigo Decimo (PSL): dar enfrentamento à burocracia. Uma chaga que engessa processos internos e trava investimentos externos. Foi pensando em dar uma cara menos amarrada e mais alinhada à iniciativa privada, onde Decimo se "criou", que o empresário e engenheiro civil, formado pela UFSM, tenta replicar com sucesso os caminhos, mais curtos e menos morosos, junto à máquina pública.

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Com a experiência de vir "do outro lado do balcão", Decimo foi o engenheiro desse processo que contou com operários do primeiro e do segundo escalões na construção do que possa representar uma reengenharia moderna e próxima aos anseios da sociedade, que espera por mais eficiência do Executivo. Na sexta-feira, o governo anunciou o último capítulo de uma reforma iniciada e realizada com discrição e, também, com lentidão. A demora, em parte justificada pelo momento pandêmico, observa a necessidade de optar por soluções caseiras.

COMO FICOU

Dos 22 secretários do governo Pozzobom, o único nome que "chega" ao paço é o de Juliano Soares (PSDB), que é vereador e que abre espaço para a ida da suplente pastora Lorena, também tucana, ao Legislativo.

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Soares assume a Secretaria de Habitação. Ainda que não tenha sido anunciado, nesta leva da reforma, Gilvan Ribeiro já havia sido alçado à condição de secretário de Esportes, uma vez que o irmão dele, o vereador Givago Ribeiro (PSDB) declinou de ir para a prefeitura. Ainda que não seja na condição de secretário, um nome novo é o do chefe de gabinete do vice-prefeito, função a ser exercida por Alvaro Barreto Lisboa.

ATRIBUIÇÕES

No entanto, quatro integrantes do governo terão papéis e funções novas. São eles: Guilherme Cortez foi da Casa Civil e, agora, assume a Procuradoria Jurídica; Tiago Sanchotene (vice-presidente do Iplan) e estará à frente da Secretaria de Inovação e Tecnologia da Informação (TI); Ewerton Falk deixa o Desenvolvimento Econômico para o desafio de "tocar" a super a Secretaria de Licenciamento e Desburocratização; e Alexandre Lima sai do Gabinete de Governança, agora extinto, para assumir a chefia de Gabinete do prefeito.

Outros 10 nomes foram mantidos nas funções que já exerciam no primeiro governo Pozzobom. O destaque fica para a aposta no quarteto, considerado do núcleo-duro, composto por Carolina Lisowski, Guilherme Ribas, Lucia Madruga e Rose Carneiro.

Foram alçados ao protagonismo Ticiana Fontana, que deixa de ser adjunta para a titularidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Michele Antonello sai de "número 2" da Secretaria de Finanças para comandar a pasta; Ramiro Guimarães, braço forte de Pozzobom, que era superintendente de Comunicação é, agora, secretário de Comunicação. Wagner da Rosa, que estava na condição de interino da Secretaria de Infraestrutura, passa a ser o titular. E João Chaves, que já foi secretário de Desenvolvimento Social no primeiro mandato, volta à pasta, após não ter sido eleito vereador no pleito de 2020.

LOTEAMENTO

Nesta reforma, ao menos, no primeiro escalão não houve a colocação de nomes vindos da política ou de partidos que apoiaram Pozzobom na eleição do ano passado. A reportagem apurou que partidários e siglas devem ser contempladas com cargos em comissão (CCs) no segundo e terceiro escalões. PSDB e DEM, nesta reforma, são os partidos que saem com mais espaço dentro do governo. Ainda assim, agora, resta saber a fatia, será dada, ao PTB, PTC, Podemos, Republicanos e PSL.

A LISTA DOS NOMES DA GESTÃO

QUEM CHEGA NO GOVERNO

Nome - Alvaro Barreto Lisboa