em santa maria

Protesto em favor da redução de preços dos combustíveis e contra intervenção militar ocorre nesta quarta

Em defesa da redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, a Frente Brasil Popular - que une diferentes movimentos sociais e sindicais, além de siglas políticas - organiza na quarta-feira, em todo o país, o Dia Nacional de Lutas. Em Santa Maria, o protesto está marcado para começar às 17h, na Praça Saldanha Marinho. 

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A ideia, de acordo com Helen Cabral, presidente do PT em Santa Maria e uma das organizadoras da mobilização na cidade, é defender pontos em comum com as causas dos caminhoneiros mas ressalta que a Frente Popular não concorda com os pedidos de intervenção militar feitos por caminhoneiros nos dias greve. 

- Nós somos contra o aumento dos preços dos combustíveis, contra a política do governo Temer e todo esse arrocho que provocou o caos que estamos vivendo. Mas não concordamos com a parte patronal que defende apenas o interesse econômico deles. A gente se solidariza com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras que estão nas bases de tudo isso. Nós precisamos nos posicionar para a militância e para a sociedade, os pontos que nos unem e também mostrar o que não concordamos  - comentou. 

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No site da Frente Popular, um texto explica os motivos da mobilização marcada para sexta-feira. Confira na íntegra: 

Há 5 dias, a paralisação nacional dos caminhoneiros tem mostrado o desastre que é a política de preços dos combustíveis. Desde julho de 2017, o preço da gasolina já subiu 50,04%, o do diesel 52,15% e o gás de cozinha 67,8%. Os efeitos estão sendo sentidos por várias camadas da população. Mais de um milhão de domicílios voltaram a cozinhar à lenha ou carvão e, em muitas regiões do Brasil, o preço da gasolina já ultrapassa os R$ 5,00. Esta medida tem potencial para aumentar, ainda mais, o preço dos alimentos e das tarifas dos transportes, deteriorando ainda mais a qualidade de vida das famílias brasileiras.

Os responsáveis diretos são Pedro Parente e Michel Temer que desde 2016 iniciaram a nova política de preços tendo como um dos eixos a paridade com os preços internacionais, o que na prática abriu a possibilidade de ajustes diários. Além disso, a diminuição da produção e a abertura do mercado nacional para a importação reforçam o objetivo claro de desmonte e privatização da Petrobras. Não a toa, no último mês, foi anunciado o plano de venda de quatro refinarias e doze terminais da Transpetro.

Após uma tentativa de acordo com as direções das mobilizações dos caminhoneiros, não aceito pela base do movimento, Temer vem a público para apresentar o uso do exército como a solução para mais essa crise no país. Não é papel das forças armadas corrigir os erros de um governo sem legitimidade. Ao optar pelo uso da força, Temer mais uma vez demonstra sua incapacidade de responder aos anseios da população.

Não podemos aceitar que o lucro dos acionistas internacionais esteja acima dos interesses do povo brasileiro. Não podemos aceitar que essa política de preços que penaliza a população mais pobre seja mantida. Não podemos aceitar que Pedro Parente continue a frente da Petrobrás.

Contra a Política de Preço do Michel Temer e Pedro Parente!

Pela retomada da produção Nacional e fim das importações!

Contra o desmonte e privatização da Petrobrás!

Intervenção não é a Solução!

Frente Brasil Popular

Frente Povo Sem Medo

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