Pesquisa aponta alta na aprovação de Bolsonaro

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Valter Campanato (Agência Brasil)

A aprovação do governo Jair Bolsonaro (sem partido) foi de 29,4% para 34,5% nos últimos cinco meses, segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira. A reprovação do governo caiu de 39,5% para 31%.

A pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) foi encomendada ao instituto MDA. O levantamento ouviu 2.002 pessoas, de 15 a 18 de janeiro, em 137 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Consideram regular o desempenho do governo 32,1% dos entrevistados - eram 29,1% em agosto. Entre os entrevistados, 30,1% consideram que a área com melhor desempenho do governo é o combate à corrupção, seguido por economia (22,1%) e segurança (22%), entre outros. As áreas com a pior avaliação são saúde (36,1%), educação (22,9%) e meio ambiente (18,5%).

AVALIAÇÃO PESSOAL
A pesquisa concluiu que os dados indicam expectativas positivas de melhora do país (economia) e de recuperação dos índices de avaliação pessoal de Bolsonaro.

O desempenho pessoal do presidente cresceu de 41% em agosto para 47,8%. A reprovação, no entanto, também cresceu, de 47% para 53,7%.

"Houve aumento da aprovação em todos os estratos socioeconômicos (sexo, idade, renda, escolaridade, região, porte do município e região). A melhoria do desempenho da economia é muito desejada pela população e saúde é o maior desafio", informou o levantamento.

CORRIDA PRESIDENCIAL
A pesquisa também apurou a intenção de voto espontânea dos entrevistados para a eleição presidencial de 2022, caso o pleito fosse agora. Não sabem ou não responderam 30,2%.

Bolsonaro lidera com 29,1% das intenções. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 17%, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 3,5%, Sergio Moro (sem partido), com 2,4%, e Fernando Haddad (PT), com 2,3%. Apresentados nomes de candidatos aos eleitores, Bolsonaro lidera, com 29,1% das menções.

O apresentador e empresário Luciano Huck (sem partido), a ex-senadora Marina Silva (Rede), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), teriam menos de 1% cada. O levantamento apurou que 10,5% votariam em branco ou anulariam o voto. (Com informações da Folhapress e da CNT)

A PESQUISA
Reprovação do governo teve queda de 39,5%, em agosto de 2019, para 31%, em janeiro de 2020

Aprovação do governo