coluna jaqueline silveira

Pacote do governo será o embate mais forte do Piratini com a Assembleia

18.308

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Felipe Dalla Valle (Palácio Piratini)

Com uma base sólida, o governo Eduardo Leite (PSDB) não encontrou dificuldades nestes nove meses para aprovar medidas mais amargas, como a derrubada do plebiscito para a privatização de estatais e a autorização para a venda da CEEE, Sulgás e CRM. Contudo, o pacote que irá para o Legislativo neste mês mexendo em direitos dos servidores testará a base governista, já que promete ser o embate mais forte até aqui com a oposição e com as categorias afetadas.

Aprovado projeto que permite acesso de animais aos hospitais

Nesta segunda-feira, o governador e seu vice, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), além de secretários, tiveram uma longa reunião com 23 deputados aliados e 13 coordenadores de bancada para apresentar o conjunto de medidas que irá para o Parlamento assim que a reforma da Previdência do governo federal for transformada em lei. O Piratini não deu detalhes do pacote, entretanto deve prever o fim da incorporação da função gratificada (FG) para aposentadorias e dos adicionais por tempo de serviço, além da alteração do abono família, atingindo servidores de todos os poderes.

Só com as mudanças nas carreiras do funcionalismo e na Previdência, o governo do Estado projeta economizar R$ 25 bilhões em 10 anos - o valor seria três vezes mais o que renderia a venda do Banrisul. "Sei que a decisão é difícil, mas está se pensando no legado, e não no governo. O governador não representa o governo, os deputados não representam a Assembleia. Ambos representamos o Estado, o povo", argumentou Leite.

VÍDEO: procura para cadastramento biométrico ainda é baixa em Santa Maria

Até o dia 15, o Piratini vai usar o período para apresentar as medidas aos sindicatos das categorias afetadas. Já para a Assembleia Legislativa, os projetos serão enviados até dia 31 de outubro.

Certamente, será o grande embate no Legislativo gaúcho em 2019, já que o pacote retira direitos de servidores, medida antipática, ainda mais que as categorias irão pressionar os deputados, e a oposição aproveitará para desgastar o governo. A favor do Piratini, pesa a enorme crise e mais de quatro anos de salários parcelados.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Eleição extraordinária vai eleger representantes para o Conselho de Política Cultural

Próximo

Aprovado projeto que permite acesso de animais aos hospitais

Política