transporte público

Moção de repúdio pelo aumento da passagem será votada nesta quinta na Câmara

Dandara Flores Aranguiz


Foto: Câmara de Vereadores (Divulgação)
DCE entra com pedido de suspensão do aumento da passagem na Câmara

Um dia depois de entrar em vigor o novo valor da tarifa de transporte de R$ 3,90, será votada, nesta quinta-feira, na Câmara de Vereadores, uma moção de repúdio à prefeitura devido ao aumento da passagem. De autoria da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), o documento foi protocolado na terça-feira.  

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Mas, antes de a sessão começar, o grupo da oposição, composto por 11 vereadores, se reunirá para avaliar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar possíveis irregularidades na forma como o reajuste é calculado. A solicitação foi feita pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o presidente do PCdoB de Santa Maria, Tiago Aires.

Para o líder do governo na Câmara, João Chaves (PSDB), o questionamento do cálculo da tarifa deveria ter sido feito ao Conselho Municipal de Transportes (CMT).

- Essa planilha usada para fazer o cálculo foi usada também pelos últimos governos, tanto do Valdeci (PT) quanto do Schirmer (MDB). Eles (DCE) deveriam questionar isso lá no conselho, que é o fórum legal. O transporte público tem problemas? Tem. Isso todo mundo sabe. Agora, no momento que pedem uma CPI, têm que apontar uma irregularidade. Onde está esse erro? - questiona Chaves.

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O secretário de Mobilidade Urbana, João Ricardo Vargas (PSDB), Coronel Vargas, afirma que a abertura de CPI é uma solicitação grave, que pode colocar em dúvida a idoneidade dos servidores da prefeitura "que fazem esses cálculos há anos e que possuem um conhecimento técnico muito grande na área".

Na terça-feira, o DCE também entregou na Câmara um documento pedindo a suspensão temporária do decreto que institui o reajuste da tarifa. Ele foi assinado por 14 parlamentares e enviado, na quarta-feira, ao prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). Coronel Vargas diz que ainda não teve acesso ao seu teor.

- Eu estranho eles estarem falando em debate com a comunidade. No meu entendimento, o CMT já tem representação da comunidade de vários setores. Sinceramente, não vejo motivo para se debater com a comunidade nessa situação. Mas a partir do momento que existir qualquer dúvida de qualquer procedimento, estamos abertos para discutir e esclarecer dúvidas sobre a planilha, que é auditada pelo próprio Tribunal de Contas - comentou.

Também na quarta-feira, o secretário recebeu a comissão especial do transporte público da Câmara. Os vereadores levaram sugestões sobre melhorias no serviço.

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