investigação

Funcionário da prefeitura de Agudo é absolvido de suposta fraude

Jaqueline Silveira


Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)

O motorista Gilberto Flávio Streck foi absolvido de suposto envolvimento em fraudes em licitações na prefeitura de Agudo pelo juiz Jonathan Cassou dos Santos. Em junho de 2018, a Polícia Civil deflagrou a operação Fogo Fátuo, com a prisão de sete pessoas, entre elas o vice-prefeito de Agudo, Moisés Carlos Kilian (MDB), e o motorista Gilberto. A investigação, porém iniciou no mês de maio do mesmo ano.

Na decisão de 19 de junho, o magistrado ressalta que o motorista, que é responsável por gerenciar a Central de Veículos da prefeitura de Agudo não tinha conhecimento sobre as supostas fraudes. " Basicamente, a prova colhida no inquérito policial aliada aos documentos apresentados pelo acusado revelam que o réu não tinha conhecimento das fraudes perpetradas pelos demais servidores, o que, consequentemente, afasta o dolo específico, elemento necessário para restar demonstrada a tipicidade de sua conduta", diz um trecho da sentença do juiz.

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Absolvição do motorista foi sumária, isso quer dizer que o processo nem prosseguiu contra ele. O próprio Ministério Público, segundo o seu advogado, Adriano Puerari, pediu a absolvição. O processo criminal segue contra outras oito pessoas, entre servidores e empresários e a primeira audiência de instrução está prevista para 21 de agosto. O defensor de Gilberto afirmou que não tinha dúvida de sua inocência desde o início. 

- Isso (a inocência) acabou sendo constatado pela própria Polícia Civil ao final das investigações, que no relatório final do inquérito policial reconheceu que ele não tinha conhecimento de eventuais fraudes perpetradas pelos demais servidores, sendo que o teor das próprias interceptações telefônicas em que os denunciados figuram como interlocutores dá conta de que Gilberto não sabia do que ocorria na secretaria - argumentou Puerari. 

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O advogado adiantou que irá buscar uma indenização em favor de seu cliente pelas" falsas denúncias envolvendo seu nome" Gilberto chegou a ficar preso 12 dias. Atualmente, ele continua à frente da Central de Veículos. 

Dos oito réus, só vice-prefeito permanece preso. Na defesa prévia apresenta à Justiça, ele negou os fatos, enfatizando que não haveria provas de sua participação na suposta fraude.

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