A Justiça Eleitoral contará este ano com uma aliada a mais para punir casos de crimes eleitorais. Em uma reunião, na última sexta-feira, entre juízes e promotores eleitorais com o comando da Brigada Militar e Polícia Federal foi definido que, em casos de denúncia de crimes, como boca de urna, as imagens das 700 câmeras de monitoramento da prefeitura instaladas nas ruas da cidade e até mesmo as de prédios e empresas particulares serão solicitadas pela Justiça Eleitoral como prova.
As imagens das câmeras poderão ajudar a esclarecer dúvidas sobre o transporte irregular de eleitores, compra de votos, distribuição de santinhos e propaganda irregular como a colocação de cavaletes na via pública no domingo.
Para casos como o de boca de urna, o Tribunal Superior Eleitoral prevê penas que vão de seis meses a um ano de detenção, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa que pode variar de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
A presença da Brigada Militar e da Polícia Federal ajuda bastante a coibir esse tipo de atitude. As imagens serão solicitadas quando houver algum tipo de dúvida sobre o crime, para serem usadas como prova afirma o chefe do cartório eleitoral da 147ª zona, Fábio Peixoto.
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