Praça Saldanha Marinho é palco de mutirão para coleta de DNA de familiares de desaparecidos

Praça Saldanha Marinho é palco de mutirão para coleta de DNA de familiares de desaparecidos

Foto: Beto Albert (Diário)

A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas ocorre ao longo desta semana em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Na tarde desta quarta-feira (28), a ação foi realizada em Santa Maria. Na Praça Saldanha Marinho, foram coletadas sete amostras, por meio da saliva.


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A ação é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a Polícia Civil (PC/RS) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP/RS). Na última edição do mutirão, em 2021, foram feitas 14 amostras. 


Agora, com as coletas feitas, o foco é lançar essas amostras em um banco nacional para que seja feito um cruzamento de dados. O objetivo é que, em cerca de 30 dias, as famílias tenham alguma resposta sobre o paradeiro de seus parentes. 


Em seu site oficial, a Polícia Civil possui uma aba dedicada exclusivamente à busca por informações que possam levar aos casos registrados nessas condições. Atualmente, de acordo com o portal, 135 pessoas estão desaparecidas em Santa Maria. Acesse aqui e conheça a plataforma. 


Estrutura da campanha em 2024

Nesta edição, os mutirões ocorrem em diversas cidades gaúchas, incluindo Porto Alegre, Novo Hamburgo, Viamão, Gravataí, Alvorada, São Leopoldo, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Santana do Livramento. Os Postos Médico-Legais de Lajeado, Santa Cruz do Sul e Santo Ângelo também participam da semana de mutirão.


Em cada um desses locais, equipes do IGP e da Polícia Civil estarão à disposição para atender os familiares, realizando coletas de amostras biológicas e atendimento à população para consultas e registros de ocorrência de desaparecimento.


Como funciona

Foto: Beto Albert (Diário)


A coleta é feita por suabe oral (espécie de cotonete) ou amostras de sangue, e são utilizadas apenas com a finalidade de encontrar pessoas desaparecidas. As amostras coletadas serão processadas pelo IGP/RS e os perfis genéticos gerados serão inseridos no Banco de Perfis Genéticos (BPG/RS), onde serão comparados com os perfis de corpos já cadastrados.


Atualmente, o banco de dados do Estado conta com material genético de 633 corpos e de 715 famílias, o que demonstra a abrangência e a relevância desse trabalho contínuo.

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