Inquérito das duas mortes em deslizamento no Morro do Cechella ainda não foi concluído

Depois que o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) saem do local de uma ocorrência com óbitos registrados, o serviço passa para Polícia Civil. No caso das sete mortes relacionadas às enchentes em Santa Maria e Itaara, todos os inquéritos ainda estão em andamento, pois são considerados protocolos normais. Os mais esperados são das mortes no Morro do Cechella, no Bairro Itararé, em Santa Maria.

​+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
​

A conclusão de cada caso depende de laudos técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP). Em geral, a conclusão demora 30 dias (quando não envolve um réu preso). 

O responsável pelas investigações é o delegado Marcelo Arigony, titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), e responsável substituto da Delegacia de Polícia (DP) de Itaara. Passado o período habitual de resposta, Arigony indica que os transtornos com energia elétrica foram um dos motivos para a demora. 

– Passo muito tempo explicando que não depende só de mim. Preciso dos laudos para encaminhar ao poder judiciário – justifica o delegado.  

Em investigação por Santa Maria e Itaara  

• 2 óbitos– Deslizamento no Morro do Cechella, Bairro Itararé, Santa Maria​
• 2 óbitos – Desmoronamento em Itaara​
• 3 óbitos – Confirmados após buscas no Rincão dos Minello, localidade de Santa Maria​

Leia mais: 

• Rachaduras visíveis e sons da natureza podem ser sinais de desmoronamento em áreas de risco; saiba como identificar
• ​Orquestra Sinfônica de Santa Maria vai promover concerto beneficente na próxima semana​
• ​Campanha #PorTodosNós incentiva solidariedade para enfrentamentos das consequências das chuvas​

Caso do Arroio Cadena

A idosa identificada como Maria Conceição Coelho, 83 anos,foi encontrada morta na tarde de 7 de maio dentro do Arroio Cadena, na Vila Brenner, no Bairro Divina Providência, em Santa Maria.  ​

O inquérito ainda não foi concluído e a causa da morte ainda não foi confirmada. Mas a primeira suspeita seria afogamento, já que o corpo foi localizado dentro do arroio.

Ela foi vista pela última vez em um domingo, dia 5 de maio, após sair de um culto. Segundo familiares, Maria do Carmo frequentava os cultos da Igreja Evangélica Pentecostal Adoradores por Excelência, que fica próximo da sua casa.  Ao final, como de costume, foi acompanhada até sua casa por uma pastora da igreja. Depois disso, não teria sido mais vista.