Prefeitura de Santa Maria confirma segunda morte em deslizamento de terra no Morro do Cechella; há risco de novas quedas de barreira

Prefeitura de Santa Maria confirma segunda morte em deslizamento de terra no Morro do Cechella; há risco de novas quedas de barreira

Foto: Beto Albert (Diário)

Um deslizamento de terra no Morro do Cechella, no Bairro Itararé, em Santa Maria, atingiu três casas na tarde desta quarta-feira (1º). O Corpo de Bombeiros anunciou a morte de uma pessoa, que foi identificada como Emily Ulguin da Rocha, 17 anos. Mais tarde, a prefeitura confirmou mais um óbito, porém não identificou a vítima. A suspeita é que seja a mãe da jovem, Liane Ulguin da Rocha, 45 anos, que segue desaparecida.


Foto: Redes Sociais (Reprodução)


Ainda de acordo com a prefeitura, 10 pessoas estão desabrigadas e outras 2 ficaram feridas. Uma rocha, que estava presa ao morro, teria se soltado e atingido as residências. 



A Rua Canário continua bloqueada para atuação do Corpo de Bombeiros. As equipes de resgate usam retroescavadeira e uma caçamba para auxiliar na retirada dos escombros. Enquanto o trabalho de resgate era feito, houve um novo deslizamento, provocando correria de moradores e profissionais da área da Segurança e da Saúde. Com a intensidade da chuva, os moradores de casas próximas ao morro precisaram evacuar suas casas com urgência. 


O prefeito Jorge Pozzobom lamentou o fato:

– É uma situação completamente atípica. É um momento de manter a calma e adotar as medidas necessárias. O mais importante neste momento é salvar vidas.


A Brigada Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) também atuam no local. 


De acordo com a assistente social da Secretaria de Habitação da prefeitura de Santa Maria Michele Aguette, dois ônibus estão no local para levar essas pessoas a um abrigo que está sendo montado na Igreja Santa Catarina, que fica no bairro.


Foto: Beto Albert (Diário)


De acordo com informações apuradas pela reportagem no local, o cenário é de preocupação, com habitantes da região saindo do local com seus animais de estimação e roupas do corpo. Também chegaram pessoas de outros bairros, buscando por informações sobre familiares que moram nas redondezas.


– Foi feio, horrível. É a vida, precisamos lutar para ser fortes. Estava no resgate, estava ajudando no local. Minha casa não foi atingida, mas mandaram evacuar, pois fica próximo ao deslizamento. Tenho um lugar para ir com a minha família, mas também penso em quem não pode – afirma Yuri Ramos, morador do bairro.


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*Colaboraram Alexandre de Grandi, Gilberto Ferreira e Rafael Menezes.


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