obituário

Morreu a comerciante Maria Lúcia Bastos Schmidt

Fotos: Arquivo Pessoal

Mãe dedicada e avó coruja. Assim Maria Lúcia Bastos Schmidt, 69 anos, foi descrita pela família. Ela não media esforços para cuidar dos filhos Luciana, 46, Juliana, 43, Michele, 40, e João Vitor Schmidt, 38. Maria também era avó de Pedro e Daniel, 19, Otávio, 17, e Vitor, 11, e bisavó de Yasmin, 2. Ela adorava agradar aos netos e a bisneta e se sentia completa quando estava rodeada pela família.

- O amor que ela tinha por todos nós era incondicional. Viveu para cuidar da família. A mãe era muito preocupada com a violência da cidade e, para nos proteger, rezava todas as noites, antes de dormir - recorda a filha Juliana.

A idosa era muito católica e costumava dizer aos familiares que, onde existisse amor e união, não faltaria mais nada. Foi casada por 47 anos com o caminhoneiro João Alberto Schmidt (falecido em maio de 2018). Ela cuidou da saúde do marido que lutava contra um câncer de estômago. Os dois se conheceram em um baile na Igreja Nossa Senhora Medianeira e se encantaram à primeira vista. Desde então, não se separaram mais. Companheiros, eles se davam muito bem e adoravam brincar um com o outro.

Maria nasceu em Dom Pedrito, mas os pais venderam a casa na cidade e se mudaram para o Coração do Rio Grande. Em Santa Maria, a família da idosa comprou um açougue, e ela herdou do pai a profissão de comerciante. Enquanto trabalhava no armazém, ela também ouvia músicas e o resultado do jogo do bicho por meio de um radinho de pilhas que carregava para todos os lados como um grande companheiro. O amor pelo trabalho ficava nítido quando, junto dos clientes, ela contava histórias e ria fazendo brincadeiras.

- Perder o pai, no início do ano, e a mãe, agora, está sendo um momento bem difícil para a família. Ela era muito guerreira, coordenava a casa, já que o pai passava muito tempo na estrada. Ela era uma fortaleza, o centro da nossa família - lembra a filha mai velha.

Segundo Juliana, Maria era uma mãe muito presente e que criou os filhos com garra, enfrentando todas as dificuldades junto do marido. O neto mais novo, Vitor, conseguiu convencer a avó de que ela deveria torcer para o Internacional, time do coração do pequeno.

- A mãe faz muita falta. Nos deixa muitas saudades e a certeza de que ela foi uma grande guerreira e sempre lutou pelas coisas que almejava - emociona-se Juliana.

Maria deixa um legado de amor e união familiar diante de toda e qualquer dificuldade que a vida apresente. Maria se tratava do diabetes e, após o falecimento do marido, passou a ter problemas cardíacos. Mesmo com o tratamento, ela faleceu em 13 de setembro, em casa, em decorrência de um infarto. Maria foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.

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Nereida Jaureguy da Fontoura, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
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Maria Loro Comin Moro, aos 77 anos, foi sepultada no Cemitério de Santa Terezinha, em Santa Maria
Caio Nery Adamy, aos 82 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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