Setembro Amarelo

Viva o campus: edição abordou o suicídio

Thays Ceretta

O mesmo lugar, mas um propósito diferente. A edição do mês de setembro do projeto Viva o Campus, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi temática. Desta vez, além das atividades programadas para entreter os visitantes, o Grupo de Trabalho Integrado de Enfrentamento a Violência – formado por integrantes da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Secretaria Municipal de Saúde, Hospital Universitário de Santa Maria, e Associação de Familiares, Amigos e Bipolares de Santa Maria (Afab) – atuaram junto ao púbico para falar sobre o Setembro Amarelo, mês dedicado a prevenção ao suicídio.  

Desde as 15h, integrantes do grupo  percorreram o campus distribuindo materiais sobre a programação do Setembro Amarelo, além de locais onde quem necessitar possa encontrar ajuda.

– Estamos aqui para sensibilizar sobre essa questão de uma forma séria, sem sensacionalismo para que as pessoas quebrem o tabu e falem mais sobre esse assunto que pode ser evitado – disse Martha Helena Oliveira Noal,psiquiatra e integrante da comissão organizadora do Setembro Amarelo.

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A próxima ação prevista na programação será no dia 9. Trata-se de uma panfletagem, que será feita em frente ao Hospital de Caridade e ao Hospital Universitário de Santa Maria, para celebrar o dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. No dia 13, ocorrerá um Encontro Regional de Promoção da Vida e Prevenção ao Suicídio, na UFSM. Inscrições no site http://bit.ly/seteamarelo.

Atendimento no CVV
O Centro de Valorização da Vida (CVV) – entidade sem fins lucrativos que existe no Brasil desde 1962 e em Santa Maria há 5 – também esteve presente para acolher, conscientizar e divulgar o trabalho que o grupo de 52 voluntários desenvolve. Quem precisar de apoio emocional pode ligar para o número 188, 24 horas por dia, mas quem quiser atendimento presencial pode ir à sede da entidade, que funciona em uma sala da Estação Rodoviária. O atendimento é gratuito é sigiloso. Os voluntários são treinados para manter uma conversa amorosa, sem críticas e julgamentos. 

Foto: Gabriel Haesbaert / Newco SM

Luis Alberto Bertoldo 60 anos, é voluntário do CVV desde que foi fundado na cidade. Para ele é gratificante quando o grupo consegue ajudar a quem precisa.

– É maravilhoso, não tem preço, é de grande valia essa contribuição que a gente faz, hoje em dia poucas pessoas se preocupam com os outros, nós trabalhamos por amor – salienta.

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Conforme a Organização Mundial da Saúde, 45 pessoas cometem suicídio por dia no Brasil. Mas, conforme Jorge Brandão, coordenador do CVV, mais de 90% dos casos são evitáveis.

– Por isso é que precisamos falar sobre o tema e assim tentar baixar esse índice. É por isso que nós do CVV estamos aqui para ajudar, sem julgamentos e comparações. Isso é uma questão de saúde pública e para evitar essa epidemia precisamos conversar – ressalta Jorge Brandão, fundador e voluntário do CVV em Santa Maria.

Foto: Gabriel Haesbaert / Newco SM


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