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Vagões e locomotiva da Gare passam por revitalização; veja como estão ficando

Vagões e locomotiva da Gare passam por revitalização; veja como estão ficando

Fotos: Beto Albert (Diário)

Maria Fumaça.

Considerada patrimônio histórico, a estação ferroviária que um dia fez Santa Maria o principal ponto de passagem de mercadorias e passageiros do Estado, está atualmente sem uso, mas não foi esquecida. Em uma tentativa de manter a memória, após a recuperação da Gare da Estação Férrea, a maria fumaça e outros quatro vagões, que também estão na Gare, passam por recuperação. 


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As peças fazem parte do imaginário e das lembranças da comunidade. O meio de locomoção parou de funcionar para passageiros por volta de 1980 e, desde então, as peças se mantêm no local. Por serem, em sua maioria, de metal, o desgaste é visível pela ferrugem. 


Estágio da revitalização 

O restauro começou em 2 de dezembro de 2024. Em alguns dias, completam-se dois meses de trabalho da empresa SL Manutenções e Comércio de Estruturas Metálicas, de Santa Maria. A locomotiva a vapor da marca Mikado foi a primeira a receber chapeamento. Agora, está pronta para a pintura. 


Atualmente, duas equipes trabalham ao mesmo tempo. Os profissionais da metalúrgica seguem na recuperação dos outros três vagões de metal – um que funcionava um restaurante e outros dois que levavam passageiros. A fase é de chapeamento. 

O metalúrgico Jairo Ramos comemora participar da revitalização.

Último vagão 

Já em um quarto vagão (usado para receber passageiros ilustres ou pelo setor administrativo), o trabalho esta praticamente finalizado, pois a equipe de marcenaria já fez boa parte do serviço. A peça tem sua base de metal, mas o restante é de madeira.

Vagão de madeira.

–  Agora nós estamos num processo da parte metalúrgica. O vagão de madeira está praticamente com toda a parte metálica pronta. Agora estão faltando só os últimos detalhes. O foco é a revitalização dos vagões na parte de metal, pois é bem detalhada. Isso deve demorar mais. Finalizado isso, faremos toda a pintura em uma só etapa – detalha o restaurador ferroviário à frente da equipe, Sergio Lemes.


Próximas etapas

Após o trabalho com a parte metalúrgica, a equipe deve preencher todo o interior dos vagões com madeira. Finalizada a pintura, ficam pendentes sistemas como o elétrico. 

O prazo é de 6 meses, logo, a previsão de término da obra é junho de 2025. Ainda não foi indicado quais são os planos para a peça após revitalização. 


Empresa responsável 

A contratação da SL Manutenções ocorreu de maneira direta (dispensa de licitação), por ser especializada em serviços de reforma, recuperação e conservação de bens móveis de valor histórico e cultural da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). O investimento é de mais de R$ 700 mil, com recursos próprios do município. 


Leia mais:


Resgate da história

  • As peças que passarão por reforma são objetos de metal e de madeira de grande porte. O trabalho de recuperação é minucioso e demorado
  • Os objetos de madeira faziam parte da decoração dos vagões de passageiros. Alguns deles estão bastante danificados e ostentam apenas a estrutura metálica. Não há janelas nem assoalhos;
  • Segundo a prefeitura, os materiais não passaram por recuperações anteriores e estão se deteriorando rapidamente, o que pode ocasionar uma grande perda do suporte original, especialmente dos objetos de madeira.


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