greve dos caminhoneiros

Supermercados de Santa Maria já registram falta de produtos

Foto: Renan Mattos (Diário)

Os supermercados de Santa Maria também sentem os reflexos da greve dos caminhoneiros, que chegou ao quarto dia em todo país. Nesta quinta-feira, já faltavam produtos perecíveis em alguns estabelecimentos da cidade, como a carne e hortifrutigranjeiros.

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De acordo com a assessoria de imprensa das unidades da Rede Vivo, alguns cortes de carne de gado já não são mais encontrados nos supermercados. Os produtos que vêm da Ceasa de Porto Alegre, como batata, tomate e cebola estão com estoque reduzido. 

Na central de distribuição da Rede Super, em Santa Maria, cerca de 15 funcionários foram dispensados do trabalho devido a greve dos caminhoneiros. O gerente, Gilmar Chairmer, diz que está sem receber suprimentos há dois dias.  

- Estou há dois dias sem receber nada. Ta faltando tudo, principalmente carnes e o setor de hortifrúti. Esse impacto ainda não chegou aos mercados, mas se a greve não parar, a partir de segunda-feira vai haver falta de abastecimento nos mercados - afirmou. 

O Atacadão e o Peruzzo informaram que as empresas ainda não foram afetadas. O Diário tentou entrar em contato com o Carrefour, a Walmart e o Beltrame Supermercados, mas não obteve retorno. 

Além dos alimentos, a venda de combustíveis e água mineral também teve reduções na oferta dos produtos. 

No Husm, falta carne e verduras
No Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), o principal problema é em relação à escassez de alimentos. De acordo com o gerente administrativo do hospital, João Batista Vasconcellos,os produtos de hortifrutigranjeiros e as carnes já estão em falta. Algumas entregas de medicamentos também estão atrasadas, mas o problema não afetou o estoque de remédios ainda. Com isso, o Husm está adotando medidas para diminuir o consumo de alimentos. 

- Temos estoque de comida para essa semana. Carne para amanhã já não temos mais. A alternativa é mudar o cardápio e começar a priorizar o atendimento aos pacientes - relatou Vasconcellos.

Na Casa de Saúde e na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), a administração ainda não enfrenta problemas, mas o hospital já está em contato com os fornecedores para buscar alternativas em relação às entregas. O Hospital de Caridade e o Hospital da Brigada Militar alegaram que a situação está normalizada. No Hospital São Francisco, apesar de a instituição ainda não ter sofrido o impacto da greve, há algumas entregas atrasadas, o que pode afetar o funcionamento durante o final de semana.

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