Perto de concluir o inquérito que investiga o suposto atentado ao senegalês Cheikh Oumar Foutyou Diba, 25 anos, em Santa Maria, a Polícia Civil é categórica: não houve roubo. A maleta de bijuterias e o dinheiro (R$ 500) que a vítima disse terem levado dela, na manhã do dia 12 deste mês, nunca existiram. Além disso, Diba também não teve os tênis levados.
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A conclusão sobre o roubo é baseada no depoimento de testemunhas ouvidas pela equipe de investigação da 1ª Delegacia de Polícia Civil, capitaneada pelo delegado Carlos Alberto Dias Gonçalves.
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O roubo não aconteceu. Não existia maleta. Ele não tinha R$ 500. Contatamos com todas as pessoas que interagiram com ele antes e depois do fato. E chegamos à conclusão de que ele não tinha esses bens. Ele só tinha o tênis branco, que ele está usando quando aparece nas imagens subindo a Avenida Rio Branco (depois do suposto atentado) afirma o delegado.
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Ainda segundo Gonçalves, o motociclista citado pelo imigrante como sendo a pessoa que teria dado a ele um novo par de tênis, pouco depois do suposto roubo, também não existe.
Cheikh dormia em um vagão da gare e não em uma quadra acima, na Av. Rio Branco, como o senegalês havia dito primeiramente. (Foto: Ronald Mendes/Ag. RBS)
Dos quatro pontos que eram dúvida para a polícia, há exata uma semana, três já foram elucidados: o verdadeiro local do suposto atentado (um vagão abandonado na gare), o fato de que Diba não esteve na Casa de Passagem na noite anterior à suposta agressão e a conclusão de que não houve roubo. A investigação se concentra agora em desvendar as circunstâncias em que o imigra"