Semana da Constituição Cidadã promove dinâmica com a comunidade em Santa Maria

Uma das atividades realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção Santa Maria para a comemoração da primeira Semana da Constituição Cidadã do município foi uma dinâmica com a comunidade santa-mariense. Durante a tarde desta quarta-feira (05), advogados estiveram na Praça Saldanha Marinho dialogando com a população para a criação de uma “nova” constituição simbólica.

Após a explicação sobre o que é a carta magna e os seus princípios as pessoas interessadas puderam escrever em um banner o que elas acham ser um direito fundamental de ser respeitado. A atividade buscou entender quais são as questões mais relevantes para a sociedade e que talvez não estejam sendo cumpridas.

– É um pacto social da OAB com a comunidade santa-mariense para que possamos buscar aquilo que eles desejam. É um espaço para que as pessoas expressem a sua opinião sobre o que acreditam ser o mais essencial da nossa constituição. Vários valores estão previstos nela, mas por vezes podem ser esquecidos e queremos trazer a importância da vontade popular –afirma Juliane Muller Korb, presidente da OAB Santa Maria.

Importância do diálogo

Fotos: Eduardo Ramos

Em 5 de outubro de 1988, foi promulgada a sétima Constituição Federal do Brasil. A denominada “Constituição Cidadã” determina o conjunto de normas jurídicas que ocupam o topo da hierarquia do direito e é uma peça fundamental para a consolidação da democracia.

Em homenagem ao seu aniversário de 34 anos a ação também teve como objetivo instruir a população sobre os direitos constitucionais e a importância de exercer a cidadania. A estudante Natalia Soares, 20 anos, participou da iniciativa e acredita que a sociedade brasileira não fala o suficiente sobre o assunto.

– A gente tem deixado isso para atrás, não nos importamos mais em conhecer a lei e os nossos direitos. Por isso acredito que é uma dinâmica bem bacana para fazer a gente pensar sobre isso. Confesso que só sei o básico sobre a constituição, não temos uma cultura de aprender sobre isso – comenta Natalia.

Para a técnica em enfermagem, Ana Paula Lovato Dutra, 44, a ideia da OAB é muito interessante e proporciona um momento de escuta necessário, para que as necessidades da comunidade sejam atendidas.

– É uma maneira de termos voz e é muito importante trazer essa explicação jurídica, pois nem todos sabem o que é a Constituição e o que ela significa. As pessoas precisam entender que tem deveres, mas também tem direitos que devem ser respeitados e cumpridos – diz Ana Paula.

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