Caso
O homem procurou atendimento médico no último dia 19 e novamente no dia 23 de maio. Além de relatar melhora parcial das queixas citadas durante o tratamento, ele afirma não ter mantido contato com pessoas em Portugal que sejam confirmadas ou suspeitas para a doença até o presente momento. O paciente está evoluindo bem e segue em isolamento em domicilio junto com os seus contatos. A Secretaria da Saúde está monitorando o caso.
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Isolamento e rastreamento de contatos em voo internacional foram algumas das medidas de controle adotadas com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No cumprimento do regulamento, o CIEVS Nacional, unidade operacional do Ponto Focal do Regulamento Sanitário Internacional (PFRSI) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde já realizou a notificação a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mapeamento
Casos de infecção do vírus têm sido relatados em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Até pouco tempo, todos casos fora da África eram casos importados de viajantes recentes à República Democrática do Congo ou à Nigéria. Os casos reportados em maio de 2022 são os primeiros casos autóctones, cuja via de transmissão ainda não se tem estabelecida ao certo.
O Monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “varíola do macaco” ou “varíola símia”, é um vírus que infecta roedores na África, e macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o homem. A infecção possui sintomas bem similares à varíola humana, porém com baixas taxas de transmissão e de letalidade.
Ao total o Brasil possui três casos confirmados, sendo dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Estão em investigação seis casos suspeitos. Todos seguem em isolados e em monitoramento.
*com informações da SES
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