Caso Kiss

Réus do caso Kiss serão interrogados entre 24 de novembro e 3 de dezembro

Lizie Antonello

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Os quatro réus do processo criminal sobre o incêndio na boate Kiss serão interrogados entre os dias 24 de novembro e 3 de dezembro deste ano. O vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor de palco, Luciano Bonilha Leão, serão ouvidos em Santa Maria nos dias 24 e 25 de novembro, respectivamente. Já os ex-sócios da casa noturna, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, serão interrogados em Porto Alegre, nos dias 2 e 3 de dezembro.

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As datas foram marcadas pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelos processos referentes à Kiss na esfera criminal.

Na mesma decisão, o magistrado negou o pedido para que fosse feita uma reconstituição da tragédia, ocorrida em 27 de janeiro de 2013, e que levou à morte 242 pessoas:
– Frente à realização de inúmeras perícias e diligências no local envolvendo o prédio, bem como diante do lapso temporal e frente à insalubridade presente no interior do prédio, não verifico necessidade de realização de tal ato, razão pela qual indefiro os requerimentos para a reconstituição dos fatos.

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Segundo Louzada, entre as razões estão "não fazer reavier nas vítimas e envolvidos pela tragédia, o sofrimento gerado no dia do fato." Além disso, o juiz considera que os "eventuais pontos conflitantes em relação às provas produzidas no interior da boate, restaram esclarecidos no decorrer da instrução criminal e ao crivo do contraditório, mormente diante dos inúmeros depoimentos coligidos pelas vítimas, testemunhas e esclarecimentos prestados pelos peritos, quando as partes puderam, à exaustão, formular questionamentos e dirimir todas as dúvidas."

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O juiz também determinou que a Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia (AVTSM) se pronuncie, em 10 dias a partir da notificação, se tem interesse de reaver os pertences das vítimas que estão guardados dentro do prédio onde funcionava a boate. Os objetos foram acondicionados e depositados no local desde a limpeza do imóvel. O pedido de retirada dos pertences foi feito pela dona do prédio, Econn Empreendimentos Ltda, que pede devolução do imóvel.

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