júri da kiss

Publicitário e gerente de empresa de bebidas depõem sobre a administração da Kiss

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Foto: TJRS (reprodução) 

Dois profissionais foram chamados para depor, na tarde desta quarta-feira, para esclarecer como era feita a administração da boate Kiss. Geandro Kleber de Vargas Guedes, gerente de uma distribuidora de bebidas, e Fernando Bergoli, publicitário, foram chamados pela defesa do ex-sócio Mauro Hoffmann.

O primeiro depoimento, que durou 35 minutos, foi de Geandro. Ele disse que negociava o fornecimento de bebidas na Kiss, dos sócios Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e também na casa noturna Absinto Hall, que era administrada por Mauro. 

Geandro foi chamado como testemunha da defesa de Mauro. Ele conta que só frequentava a boate na condição de fornecedor de bebidas para a casa noturna e não como cliente. O gerente confirmou que sempre relacionou a administração da Kiss a Elissandro, e a coordenação da Absinto a Mauro. 

- Naquele momento, a Kiss estava tendo uma boa percepção. Quando se falava em boate em Santa Maria, se falava em Absinto e em Kiss. A Kiss realmente estava despontando - lembra Geandro. 

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O gerente também foi questionado sobre a reputação de Mauro como empresário da noite em Santa Maria. Segundo ele, o réu era uma figura conhecida no ramo em Santa Maria. 

- Tinha vários empreendedores da noite em Santa Maria naquela época. O Mauro era uma pessoa experiente. Sempre tivemos ele como um grande parceiro e grande empresário - disse. 

A defesa de Mauro também mostrou imagens de bebidas com chamas na ponta das garrafas e pediu que testemunha identificasse onde as fotos foram tiradas.

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Foto: TJRS (reprodução) 

PUBLICITÁRIO

Na sequência, quem falou foi Fernando, por 30 minutos. O depoimento seguiu a mesma linha: o publicitário revelou que negociações sobre a Kiss eram feitas com Elissandro, enquanto Mauro falava pelo Absinto. 

- Além do Absinto, sei que o Mauro tinha outros locais que administrava, como gastronomia, lancheria e restaurante - disse. 

A defesa de Mauro Hoffmann também perguntou se Fernando, que trabalhava com festas, reconhecia imagens de uso de pirotecnia no Absinto. A testemunha contou que sim e descreveu o espaço da boate.

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