Nas cidades da região, foram efetuadas 128 prisões. Com isso, somente a Polícia Civil colocou 558 suspeitos atrás das grades ao longo do ano passado. Os dados foram divulgados a pedido da reportagem ao delegado regional, Sandro Meinerz.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) foi a que mais prendeu criminosos nos últimos 12 meses, com um total de 113 detenções, seguida pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), com 57, e pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), com 49 agressores colocados na cadeia.
O maior número de prisões ocorreu em setembro, com 67 somente em Santa Maria. Já o mês “mais calmo” foi julho, com apenas oito.Para o delegado regional Sandro Meinerz, o trabalho investigativo feito pelas delegacias busca colaborar com a segurança de todos, visando à redução da criminalidade no município.
– Tivemos um ano bastante positivo, em que a polícia trabalhou muito, teve êxito nas suas ações e prendeu mais de 33 pessoas por mês, ou seja, mais de uma pessoa por dia em 2022. Isso é fruto de muito trabalho, de investigação, porque a prisão requer, antes, o trabalho prévio de investigação. Para que alguém seja preso, precisamos reunir provas para que possamos convencer o Poder Judiciário da necessidade da prisão – afirma o delegado.
Para tantas prisões, foram realizadas 73 operações de combate à criminalidade, 26 a mais do que em 2021. Ao todo, foram cumpridos 1.119 mandados de busca e apreensão, uma média de três mandados cumpridos por dia. Também foram registradas 98 prisões em flagrante.
Na região
Em outras 15 cidades abrangidas pela 3ª Delegacia de Polícia Regional, 162 suspeitos também foram colocados atrás das grades. Ao todo, houve 558 prisões na região, se somadas todos os 16 municípios – incluindo Santa Maria.
São Sepé foi onde mais pessoas foram presas: 41. Em seguida vêm São Pedro do Sul, com 28, Tupanciretã, com 27, e Restinga Sêca, com 18. Apenas duas cidades não registraram nenhuma prisão por meio da Polícia Civil no ano passado: São João do Polêsine e Ivorá.
Sandro Meinerz destaca que o trabalho na região também foi intensificado e que diversas operações foram realizadas.
– Isso é efetivamente o resultado de um trabalho muito intenso dos órgãos policiais. São cidades que já têm a presença das facções criminosas, existe roubo, existe furto, exista estelionato. Tem toda uma criminalidade que já existia ali. E precisamos trabalhar em cima disso. Não é de hoje que as delegacias da região estão trabalhando muito – afirma o delegado regional da Polícia Civil.