Novo corte de R$ 4,3 milhões atinge o orçamento da UFSM

Carmen Xavier

Novo corte de R$ 4,3 milhões atinge o orçamento da UFSM

EDUARDO RAMOS

Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, na manhã de sexta-feira, um novo corte no orçamento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O valor bloqueado, agora, é de R$ 4,3 milhões. A universidade também contava com um recurso de R$ 4 milhões reservados para investimentos, como melhorias de prédios e compra de novos equipamentos como computadores e materiais de pesquisa, mas que também foram retirados do orçamento pelo governo.O reitor da instituição, Luciano Schuch, explica que o governo efetivou o corte do recurso que estava bloqueado. Com isso, a UFSM tem um corte total de R$ 9,3 milhões para ser efetivado nos próximos seis meses de execução orçamentária.

– Estamos fazendo algumas reuniões estratégicas para definir como esse corte será implementado. Essa medida vai impactar em toda a instituição. Pedimos que nossos gestores, professores, técnicos administrativos e estudantes tenham calma e compreensão da situação difícil que a UFSM está passando. Vamos ter que fazer diversos ajustes em contratos e serviços, envolvendo questões de passagens, diárias, promoção de eventos e serviços prestados à universidade – afirmou o reitor ao Diário.

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Schuch aponta que, nos próximos dias, a instituição deverá apresentar como será o posicionamento diante da atual situação orçamentária. A análise dos impactos e de que modo esse corte será aplicado vai ser feita pelo Gabinete do Reitor, Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), demais pró-reitorias e unidades de ensino da UFSM.

No país

Ainda na sexta-feira, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou uma nota sobre o novo corte no orçamento das universidades federais. No total, foram bloqueados R$ 619 milhões de instituições federais de todo o país.Conforme a nota, “foram editadas portarias do Ministério da Economia que remanejaram recursos que estavam bloqueados/contingenciados em vários ministérios. Enquanto a portaria 5.327/2022 remanejou recursos do MEC e da Ebserh, inicialmente previstos para atender os hospitais universitários, a Portaria 5.649/2022 se ocupou de remanejar recursos de vários ministérios mas, sobretudo, do MEC”. A direção da Andifes esteve em reunião com representantes do MEC para buscar detalhes sobre o remanejamento orçamentário. “Os diretores da Andifes (…) deixaram clara a gravidade da situação e a inviabilidade do funcionamento das instituições sem a recomposição dos orçamentos”, destaca outro trecho da nota.

Carmen Xavier, [email protected]

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