No Dia do Futebol, conheça as principais escolas e escolinhas que preparam jovens atletas para o sonho de ser jogador profissional

O Dia Nacional do Futebol é comemorado no dia 19 de julho no Brasil. A data casa com a fundação do time mais antigo do país, o Sport Club Rio Grande, de Rio Grande, que iniciou as atividades em 1900. Tido como o esporte mais popular do mundo, no Brasil, é, sem dúvidas, o mais praticado. Ainda mais se levarmos em conta “suas ramificações” como o futebol sete e o futsal. O futebol move multidões e, principalmente, em épocas ou confrontos especiais, como Copa do Mundo, decisões de títulos e clássicos reúnem pessoas para torcer, acompanhar e trabalhar em torno dele.

Para retratar a importância do futebol em âmbito local, a equipe do Diário conversou com cinco das principais escolas e escolinhas da modalidade na cidade: Sociedade Esportiva Novo Horizonte, Marítimo Santa Maria, Escolinha do Grêmio em Santa Maria, Escolinha da Chapecoense e Escola Piá. Somando os atletas inscritos nessas agremiações, são mais de mil crianças e adolescentes, sem contar os pais e familiares, que participam do dia a dia de treinos, atividades e competições.

Para o campeão do mundo pelo Grêmio, Robson Centurião, técnico e coordenador da Escolinha do Grêmio em Santa Maria, em geral, quando uma criança começa a trajetória em uma agremiação de futebol carrega consigo um sonho.

– Toda a criança que chega em uma escolinha tem o sonho de ser jogador de futebol. Pela experiência que tenho, a cada milhares que pensam nisso, só uma, ou duas, vai alcançar um nível profissional. Nosso objetivo é desenvolver a parte física e atlética de nossos alunos. E também mostrar muita coisa que a vida vai ensinar, mas é nosso papel ajudar a formar o cidadão – comenta Centurião.

Escola Piá é uma das agremiações que atende crianças que carregam o sonho de jogar futebol profissionalmente. Foto: Nathália Schneider (Diário)

Na Escola Piá, comandada pelo professor Henrique Antonello, ex-atleta da dupla Rio-Nal, o trabalho realizado é semelhante.

– Sempre recebemos as crianças dizendo que o futebol é um momento de alegria. Conversamos, inicialmente, com os pais, e por termos uma vivência na área, procuramos desenvolver benefícios não só de competição, mas também em busca de saúde, perder peso e manter a criança mais saudável – afirma Antonello.

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Anna Julia Gaspar Doleski tem 12 anos, joga no Novo Horizonte, e foi aprovada em avaliação da Escolinha do Grêmio em Santa Maria para integrar time sub-15 do Tricolor, em Porto Alegre. Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)

Novo Horizonte forma atletas há mais de duas décadas em Santa Maria

Fundada em 2 de janeiro de 1996, a Sociedade Esportiva Novo Horizonte é um dos mais tradicionais centros de formação de atletas e profissionais, não só de Santa Maria, mas do Estado. Do Novo Horizonte, saíram nomes como Lucas Roggia, ex-Inter e Milan, Fernando, atual lateral da Chapecoense, e Lucas Flores, goleiro, que no mês passado se transferiu para o Rio Ave, de Portugal, após passagem no sub-20 e time de cima do Inter. Além disso, diversos profissionais da educação física e fisioterapia trabalharam na equipe e, atualmente, estão espalhados pelo futebol do país e até fora dele.

Há, e não são poucos, os casos de atletas que se dividem na trajetória, pois defenderam mais de um time no Coração do Rio Grande. É o caso da garota Anna Julia Gaspar Doleski. Ela passou a maior parte do tempo no futebol no Novo Horizonte e foi selecionada em uma avaliação na Escolinha do Grêmio daqui, que a propiciou ser aprovada na categoria sub-15 do Grêmio, de Porto Alegre.

O Marítimo Santa Maria, que chegou na cidade em 2016, já revelou, também, nomes para o futebol gaúcho. Para citar dois casos recentes, lembramos o zagueiro Rhuan e o volante Dionathan Alemão, que defendem o PRS, de Porto Alegre, na atual Terceirona Gaúcha.

Na Escolinha da Chapecoense, comandada em Santa Maria pelo ex-jogador da dupla Rio-Nal e do Grêmio, Tiago Duarte, fundada em 2017, pelo menos dois nomes surgidos em Santa Maria, integram os times de base da equipe catarinense.

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