Netflix divulga primeiro trailer de “Todo Dia a Mesma Noite”, série sobre a tragédia da Boate Kiss

Bernardo Abbad

Netflix divulga primeiro trailer de “Todo Dia a Mesma Noite”, série sobre a tragédia da Boate Kiss

Guilherme Leporace/Netflix

TODO DIA A MESMA NOITE. (L to R) PEDRO SOL as LUIS, RAQUEL KARRO as LIVIA, PAULO GORGULHO as RICARDO in TODO DIA A MESMA NOITE. Cr. Guilherme Leporace/Netflix © 2023

Debora Lamm e Thelmo Fernandes em cena de “Todo Dia a Mesma Noite”, onde interpretam pais de vítimas da tragédia da Boate Kiss (Fotos: Guilherme Leporace/Netflix)

Na segunda-feira, 9, a Netflix divulgou o primeiro trailer da minissérie nacional Todo Dia a Mesma Noite, baseada no livro da jornalista e escritora mineira Daniela Arbex sobre a tragédia na Boate Kiss. Também foi divulgada a data de estreia da produção: 25 de janeiro, dois dias antes de a tragédia que vitimou 242 pessoas completar 10 anos.

No elenco de Todo Dia a Mesma Noite estão artistas consagrados como Debora Lamm, Thelmo Fernandes, Paulo Gorgulho, Bianca Byington, Leonardo Medeiros, Raquel Karro e Bel Kowarick – que interpretam personagens cujas vidas foram destroçadas pela perda dos filhos -, além de Erom Cordeiro e Laila Zaid, que dão vida aos policiais responsáveis por investigar o caso, e o ator santa-mariense Flávio Bauraqui como o advogado das famílias. Paola Antonini, Nicolas Vargas, Manu Morelli, Luan Vieira, Miguel Roncato e Sandro Aliprandini interpretam jovens vítimas da tragédia.

O santa-mariense Flávio Bauraqui interpreta o advogado dos familiares das vítimas da tragédia

A história será contada como uma ficção a partir do livro de Daniela Arbex. Para a obra, a jornalista entrevistou mais de 100 pessoas envolvidas diretamente e indiretamente no caso. A minissérie terá cinco episódios e conta com a direção geral de Julia Rezende, direção de Carol Minêm e roteiro de Gustavo Lipsztein.

Confira o trailer:

Repercussão

Nos comentários da publicação do trailer da minissérie pela Netflix no Instagram, muitas pessoas se manifestaram sobre o lançamento da produção. Letícia Leturiondo falou: “Sou de Santa Maria e, sinceramente, não vou olhar. Pra quem viveu aquela noite, reviver essas cenas gera muitos gatilhos”. Nas redes sociais do Diário, os leitores têm se dividido sobre o lançamento. Muitos apontam como “desnecessária” e “falta de respeito com as vítimas e familiares” a série dramatizada. Outros comentários apontam que a série é necessária para que o ocorrido não se repita e haja justiça.Para Gabriel Rovadoschi Barros, sobrevivente da tragédia, e atual presidente da Associação de Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de SM (AVTSM), uma produção cultural sobre o que se passou ajuda a dimensionar a tragédia e a registrar a história para que não caia no esquecimento:– Ter nossa história contada possibilita que possamos pautar a necessidade da luta por justiça, dos riscos da impunidade e, especialmente, dos riscos graves da irresponsabilidade, ganância e omissão. A impunidade é um dos aspectos que mais fere, pois revisitar os fatos nos faz lembrar, também, que a falta da responsabilização permite com que novos episódios aconteçam.Kelen Ferreira também é sobrevivente da tragédia. Ela teve 18% do corpo queimado e precisou ser amputada. Hoje, ela tem mais de 12 mil seguidores e compartilha sua história nas redes sociais. Na publicação da Netflix, ela comentou: “Meu coração balançou aqui, obrigada por contarem nossas histórias. Obrigada por retratarem a realidade que vivo no corpo e na mente!”.A convite da Netflix, o Diário assistirá aos cinco episódios da série com exclusividade, antes do lançamento, e estará presente em evento para a imprensa promovido pelo serviço de streaming em São Paulo, no dia 19 de janeiro. Estarão presentes Daniela Arbex, a diretora geral Julia Rezende, o roteirista Gustavo Lipsztein e parte do grande elenco da minissérie.

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