Foto: Simers (Divulgação)
Desde 2011, os médicos solicitam por reajuste na tabela de honorários dos trabalhos hospitalares. Em 2018, segundo o presidente do Simers, houve reajuste no valor da consulta médica para pessoas jurídicas. Contudo, Rovinski reforça que o número é maior atualmente dos médicos que atuam como pessoas físicas:
– Chegou em um momento limite. Um médico que atende um paciente infartado ou internado com covid, por exemplo, depois de 100 dias recebe líquidos R$ 18 por este atendimento, com consulta, prescrição médica, solicitação de exame, entre outros. Com este valor ele não paga nem o estacionamento no hospital.
Algumas ações como o licenciamento e descredenciamento da categoria e até o não atendimento de novos pacientes são medidas tomadas pelos médicos. Rovinski reforça que tais ações não servem para prejudicar os usuários do IPE Saúde, mas sim buscar atenção para as demandas exigidas. Em 2021, havia um grupo com 21 médicos mobilizados pela causa. Agora, com a categoria mais mobilizada, estão separados em dois grupos, um com 124 médicos e outro com 725.
Atualmente há um mínimo de 30 pacientes que o médico deve atender por mês pelo convênio.
Segundo o Simers, são mais de sete mil profissionais que atuam no Ipe Saúde, que representa cerca de 20% do total de médicos no Estado. Durante a assembleia realizada na última quinta, também foi informado aos médicos o que vem sendo feito para reverter a situação. Entre as ações, estão uma agenda prevista para a quarta-feira (8), com o secretário-chefe da Casa Civil do RS, Artur Lemos, e também uma audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, na sede da Associação dos Médicos do RS (Amrigs).