Violência no trânsito

Mais da metade dos acidentes foram atropelamentos

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Entre os números preocupantes de mortes decorrentes de acidentes de trânsito, um em específico chama a atenção: os atropelamentos. Até o fim de junho deste ano, 14 pessoas morreram atropeladas. No ano passado, este tipo de acidente representou 31% do número total de acidentes fatais no trânsito.

Mauri Adriano Panitz, especialista em análise de acidentes e professor aposentado pela PUC-RS, explica que, para que a sociedade tenha um trânsito seguro, é preciso exigir bom comportamento não apenas dos motoristas, mas também dos pedestres:

_ Se olharmos o código, tem um capítulo só para pedestres. Todas as escolas deveriam abordar questões de trânsito, inclusive este capítulo, mas a fiscalização dos pedestres é praticamente inexistente. Não basta um pedestre querer atravessar na faixa de segurança, por exemplo. Ele tem que ver se o carro vem em velocidade alta ou baixa e ter segurança de que o motorista viu ele, é a famosa regra do ver e ser visto.

O especialista aponta outro problema que pode estar relacionado ao elevado número de acidentes: o planejamento do trânsito. Ele lembra que um estacionamento bem planejado ajuda a melhorar a visibilidade dos motoristas. Conforme o pesquisador, há situações em que o pedestre sai entre dois carros estacionados e, dependendo do contexto, não é visto.

_ Em ruas de mão única, é possível permitir o estacionamento apenas do lado direito. Com o lado esquerdo livre, é possível duplicar ou triplicar a capacidade do tráfego, o trânsito flui, os congestionamentos são reduzidos e a visibilidade é melhor _ explica.

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