"Ela sempre foi uma pessoa que fez aquilo que se propõe a fazer com muita garra" afirma a mãe da candidata Roberta Leitão

Do maternal à empreitada política, a determinação e o foco nos estudos sempre estiveram presentes. Para as mulheres que inspiram Roberta Leitão, não faltam histórias sobre essas qualidades, mas também sobre episódios da infância, os primeiros passos na política e o “empurrãozinho” da sogra no casamento. Com a palavra, a mãe Ana Lucia Pereira Leitão, a sogra Ceres do Amaral, e as amigas Vladenice Pereira e Camila Camponogara.

Primeiros passos e o foco nos estudos

De menina tímida, ela nunca teve nada. Desde pequena, ainda em Santiago, Roberta foi uma criança determinada. A distância da família, que residia em outras cidades, fez com que, aos 2 anos, ela já fosse para o maternal. Desde então, nunca parou de estudar. A mãe, Ana Lucia, conta que ela sempre foi ótima aluna. Prova disso é o vestibular em Direito, em que ela passou de primeira.

– Nós nunca moramos perto da família, eu era professora, e meu marido, agrônomo. Nos mudamos muito. Quando ela estava com 14 anos e morávamos em São Luiz Gonzaga, eu falei para o meu marido que deveríamos dar uma boa educação para ela. Ela sempre gostou de estudar e precisávamos investir nisso – relembra a mãe.

Na trajetória de Roberta, a proximidade e o afeto com a família sempre estiveram presentesFoto: Arquivo pessoal

Marca registrada da Roberta, a determinação a acompanhou da escola à carreira política. Qualidade que Ana Lucia reconhece ter herdado da mãe:

Ela sempre foi uma pessoa que fez aquilo que se propõe a fazer com muita garra. Discutimos o que é certo e o que não é, o que convém e o que não convém, mas olha, se ela estiver determinada, vai fazer igual. Se ela tiver convicção que é o certo, ela vai fazer. Somos bem iguais nisso.


Professora por amor

O foco nos estudos fez com que Roberta descobrisse o outro lado da sala de aula. No Sistema de Ensino Gaúcho (SEG), deu aula e foi coordenadora de curso. Como professora, desenvolveu os primeiros cargos de liderança e fez amizades que já perduram há décadas, como a de Vladenice.

Trabalhamos juntas, eu como coordenadora pedagógica, e ela como coordenadora e professora. Sempre teve essa característica bem determinada, muito proativa e responsável. Se precisássemos de alguma coisa, ela tomava a frente – afirma Vladenice.

Foi desde essa época que, para a amiga Vladenice, Roberta se mostrava uma boa líder e comprometida com os alunos. Não à toa, era uma professora querida por eles:

– Na época, foi um trabalho muito forte e muito sério da parte dela. Ela era uma “mão na roda”, tinha liderança e qualidade no trabalho como professora. E era muito querida pelos seus alunos.


Admirações e amizades da vida política

De cara, Camila percebeu que Roberta era a pessoa certa e que ela ia “incomodar”, no bom sentido da expressão. Para a amiga, era uma peça importante para o cenário da política em Santa Maria. De perto, ela acompanhou a campanha e o trabalho na Câmara de Vereadores. Assim, o que começou como uma admiração política, logo se transformou em amizade. Ela lembra como se fosse hoje a aproximação com Roberta:

– Teve uma situação específica que ela estava na Câmara de Vereadores. Ela sempre acompanhava e fazia lives. Os vereadores da esquerda ficaram incomodados porque ela já tinha essa força, e um vereador específico meio que destratou ela. Em casa, vi e disse que iria para lá. Foi ali que eu tive o primeiro contato com ela, me apresentei e fomos construindo uma amizade. Ao passar do tempo, começamos a participar de grupos de estudos e de pautas mais conservadoras juntas – lembra Camila.

Parceiras na campanha eleitoral, Camila e Roberta se conheceram na políticaFoto: Arquivo pessoal


"Tu conta ou eu conto?"

Com a sogra Ceres do Amaral, foi amor à primeira vista. Ela que acompanhou de perto os primeiros passos do romance e deu o famoso “empurrãozinho” para que o casamento saísse logo. É que Ceres tinha pressa para a Roberta entrar para a família. A sogra lembra que, antes do anúncio, ficou um “tu conta ou eu conto” até que recebeu a oficialização da união.

– O Gerônimo sempre foi muito reservado. Eu estava na casa de uma amiga, e ele foi me buscar. Foi quando eu vi uma menina no carro e perguntei quem era. Ele desconversou. Depois de um certo tempo, ele disse “mãe, vou te apresentar uma menina que eu estou saindo”. Foi amor à primeira vista, nosso santo bateu de primeira. Quando me contaram do casamento, eu fiquei muito feliz. Era o que eu queria – lembra a sogra.

Roberta ao lado da mãe Ana Lucia e da sogra CeresFoto: Arquivo pessoal

Do primeiro encontro com Roberta até hoje, anos se passaram, mas a admiração permanece a mesma. Parecidas nas convicções e na forma determinada de ser, a sogra admite que é comum ficar do lado de Roberta, independentemente da situação:

– Admiro muito pela fé que ela tem; vocês não imaginam quem é a Roberta na fé, e isso me cativou muito. Ela é carismática e bondosa. Quando ela vê um problema, busca solucionar. Traz o embate, mas também a solução. Foi na nora que pedi a Deus. É a única que eu tenho, mas valeu a pena.


A que convoca as amigas

Ao lado de mulheres que compartilham a característica da determinação, Roberta tem dedicado os três turnos para a campanha política. Camila, que acompanha tudo de perto, reconhece o foco e admite que é difícil fazer a amiga parar:

Ela só para quando dorme. Mas o retorno das pessoas está sendo maravilhoso, a confiança que estão depositando nela... Ela tem uma boa bagagem e uma boa caminhada para entregar coisas boas para a cidade.

Já a sogra Ceres é do time que vai para a rua hastear a bandeira. E não vai sozinha. Ela sempre faz questão de convocar as amigas e garantir o chimarrão para os apoiadores:

– Ela é uma mulher de muita fé, acredita muito em família, em empreendedorismo. Com certeza, vai ajudar Santa Maria nesse aspecto.

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Thais Immig

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