Dedicação, generosidade e ternura. Para as mulheres que inspiram o candidato, são qualidades como essas que fazem todo mundo querer ser amigo dele. De Uruguaiana a Santa Maria, diversas histórias sobre família, amor e Carnaval contam quem é Rodrigo Decimo dentro e fora da política. Com a palavra, a esposa Janise Decimo, a filha Luíse, a irmã Jacqueline e a amiga Carolina Lisowski.
Tuco-tuco do vovô
Esqueça Rodrigo, Decimo ou Digão. No meio familiar, ele é o “Tuco-tuco”. O apelido, um tanto curioso, também é sinal de afeto. A irmã, Jacqueline Decimo, lembra que, na infância, a semelhança com o avô materno era tanta que “tuco-tuco” virou um nome carinhoso entre eles. Não demorou muito para que o apelido se espalhasse pela família.
– Quando pequeno, ele era bem gordinho e caminhava fazendo um movimento para os ladinhos, e o meu avô chamava ele de “ tuco-tuco”, que é um roedor que caminha fazendo esse movimento. Meu avô chamava “vem, tuco-tuco”, e ele ia daquele jeitinho encontrar o avô – conta Jacqueline.
Gestão que vem de berço
A vocação pela gestão começou ainda em Uruguaiana, onde Rodrigo e os três irmãos passaram a infância. Os aprendizados da mãe professora e do pai dedicado ao comércio eram nítidos no apreço pelo estudo e no trabalho.
Desde cedo, ele ajudava o pai na loja de móveis, onde fazia um pouco de tudo. E, ainda novo, veio com os pais para Santa Maria para se dedicar aos estudos. Esse sempre foi o sonho da mãe Sônia. O pedido não poderia ter tido mais êxito. Todos os irmãos se formaram na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e atuaram em suas áreas.
– O Rodrigo foi o que nos surpreendeu com outras possibilidades. Na época, todos viemos para cá (Santa Maria) com o intuito de estudarmos; a mãe sempre tinha esse discurso. O Rodrigo se dedicou nesse período de estudos e passou na universidade de primeira. Sempre foi muito focado e dedicado.
Foi assim, que, apesar do pezinho em Uruguaiana e da infância bem aproveitada por lá, foi em Santa Maria que o candidato se estabeleceu. No coração do Rio Grande do Sul, debruçou-se de vez nos estudos e no comércio, ingressou na política e pôde viver seu amor duradouro de Carnaval.
Amor duradouro de carnaval
Quem disse que amor de Carnaval é passageiro? Para Rodrigo e Janise, a época do ano não foi impedimento para um amor duradouro. O casal se conheceu em Santiago durante a folia do Momo – e foi amor à primeira vista. Foi no clube onde Janise se consagrou rainha de Carnaval, aos 19 anos, que ela conheceu o marido, aos 23:
– O Rodrigo foi passear com um amigo dele, que era meu amigo de infância. Foi quando nos conhecemos em uma festa. Eu sempre brinco que foi amor à primeira vista. São as coisas da vida, é algo que tu não espera e acontece.
Na premissa de “o que o Carnaval uniu, ninguém separa”, Janise e Rodrigo começaram a namorar e construíram família. Grávida de Luíse, a filha mais velha, o casal se mudou para Santa Maria. Mas, apesar da distância do local de início, as lembranças da época estão eternizadas em cartas de amor trocadas entre eles. Recentemente, os afetos foram encontrados pela filha, que carrega o amor pelo samba e pelo Carnaval:
– Eu sempre gostei de fuçar em fotografias e encontrei as cartas. É muito bonito. E sempre teve uma maneira muito respeitosa, com palavras carinhosas. Eu levo isso comigo de alguma forma – conta Luíse.
Dono de generosidade e comidas gostosas
Quem vê o Rodrigo, logo quer ser amigo dele. Esse foi o primeiro pensamento da Carolina quando conheceu o candidato, em 2016. Em um baile da Faculdade Palotina de Santa Maria (Fapas) aproximou-se da família e, de lá para cá, são quase 10 anos de amizade. Ela conta que, mesmo em momentos tensos no trabalho que dividiram por um tempo, Rodrigo nunca perdeu a ternura e a gentileza.
– Até o baile da Fapas, não nos conhecíamos fora do ambiente de trabalho e, nesse dia, dançamos a noite toda; e ficou a amizade. No período da pandemia, trabalhamos e nos ajudamos muito. Ele é aquela pessoa que senta na ponta da mesa em uma reunião e tem que ficar até o fim para resolver aquilo, mas sem perder a ternura. E no meio de todo o trabalho, o Rodrigo organizou um chá de bebê surpresa para mim. Então, tu vê esse Rodrigo que trabalha, mas também tem o Rodrigo que organiza um chá de bebê surpresa – conta a amiga.
Carolina também relembra os momentos do candidato como vice-prefeito. Foram horas de estudo sobre legislação. E o melhor: comida em troca de diálogo. Um dos primeiros pratos para a amiga foi carne de panela com polenta. O gosto pela gastronomia também é um dos passatempos preferidos em casa, principalmente na companhia dos filhos Luíse e Lorenzo.
Companheiros de campanha
Mais do que família, companheiras de campanha política. Janise, Carolina, Luíse e Jacqueline, cada uma da sua forma, estão sempre presentes. Para a amiga, tem sido especial ver o carinho dos eleitores com o candidato:
– Eu tenho conseguido estar ali em vários lugares com eles, principalmente nas caminhadas. Eu vejo essa boa energia tomando conta da cidade, então, eu acho que o “Digão” está de fato tomando os corações. Ele entende o que precisa em cada lugar e se compromete.
Em casa, Rodrigo também tem, nos filhos, apoio para a campanha – e brechas para falar sobre o futuro da cidade entre uma agenda e outra:
– Eu acompanho muito o pai e, nas conversas, falamos muito sobre o funcionamento da cidade. Eu adoro participar e estar na rua, principalmente em eventos como a Feira do Livro.