Limpeza nos reservatórios deixa bairros sem água, confira a agenda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A Corsan está fazendo a limpeza nos diversos reservatórios de água de Santa Maria desde a semana passada. A companhia responsável pelo abastecimento hídrico do município atende a uma determinação do Ministério da Saúde e do Vigiágua - Programa Nacional de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo Humano - que é um conjunto de ações adotadas pelas autoridades de saúde pública para garantir à população o acesso à água em quantidade e qualidade de potabilidade. Na cidade, o serviço termina nesta quarta-feira, mas na região prossegue.

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O procedimento operacional padrão, como é chamado pela Corsan, é realizado uma vez por ano e não tem uma relação direta com o surto de toxoplasmose de 2018, nem com a pandemia, segundo a gestora da unidade de Saneamento Especial de Santa Maria, Andréia de Moraes Zanini. Conforme a Companhia, o serviço de manutenção dos receptáculos não irá causar falta de água na cidade porque os mesmos estão sendo isolados da rede, apenas oscilação. Veja no quadro abaixo os locais onde o abastecimento foi ou poderá ser afetado, conforme a companhia.

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- Esse procedimento acontecia antes da toxoplasmose, estamos fazendo agora, e continuará sendo feito - esclarece Andréia.

O serviço é realizado por uma equipe de vigilância e fiscalização permanente do município e do Estado em todas as cidades atendidas por empresas de saneamento. Por isso, obedece ao decreto estadual 23.430/197, que trata da promoção, proteção e recuperação da Saúde Pública.

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Na segunda-feira, a manutenção foi feita nos dois reservatórios do Corintians Atlético Clube, no centro da cidade. Cada um deles tem capacidade para armazenar 500 metros cúbicos de água. Para realizar a operação, são necessários aproximadamente 15 pessoas que são o engenheiro, o químico responsável pela Corsan em Santa Maria, técnicos que entram no reservatório, agentes de tratamento e técnicos de segurança. O número de pessoas envolvidas varia de acordo com o tamanho do receptáculo e complexidade da operação. Os reservatórios podem ser: apoiados, semi-enterrados e elevados. Em algumas situações, pode ser menor e apoiado, em outros, elevado e menor, descreve a gestora.

SERVIÇO FEITO A MÃO
Apesar da aparente complexidade da operação, para se chegar ao resultado esperado de higienização não são utilizados produtos químicos. A manutenção é feita com água e escovação a mão pelo funcionário. É realizado um jateamento das paredes com escovas grandes e específicas para a higienização. Os hidrojatos são feitos por meio de caminhões que estacionam ao lado do reservatório, com o fluxo de água constante. O serviço é concluído com a água coletada para análise. Posteriormente é emitido um relatório e encaminhado para a Secretária de Saúde do Município, Vigiágua e Ministério da Saúde.

CALENDÁRIO DA LIMPEZA