Preso há uma semana, o jovem Bruno Laurindo Borges, 24 anos, suspeito de ter matado a relações públicas Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, durante um assalto no dia 8 de julho, não deve sair da galeria de isolamento onde está, na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm), pelo menos até a próxima semana. Isso porque a liminar de urgência (em que o pedido é analisado dentro de 24h) ingressada pela defesa dele foi negada pela desembargadora Isabel de Borba Lucas, da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Para polícia, Shelli não tomou as facadas porque reagiu
Agora, entre a próxima terça e a quinta-feira, os três desembargadores julgarão o habeas corpus e decidem pela liberdade ou não do suspeito. Os advogados de Borges, Sérgio dos Santos Lima e Wedner Lima, dizem estarem otimistas com o pedido.
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– A desembargadora pediu informações ao juiz e deu vista ao Ministério Público. A ideia é que, na próxima sessão, eles já coloquem em discussão. A facilidade é que teremos a oportunidade de fazer a sustentação oral. Vamos explicar as divergências com o inquérito e mostrar que os requisitos do 312 (artigo do Código de Processo Penal, que trata sobre a prisão preventiva) não estão totalmente elencados – afirma Sérgio Lima.
VÍDEO: Câmeras registram momento em que jovem é atacada por assaltantes
Os advogados adiantam que devem pedir, durante a fase processual, uma perícia na imagem das câmeras de seguranças que mostram o momento em que Shelli é atacada.