Saúde

Hospital de Caridade de Santa Maria deixará gestão de hospital de Jaguari

Lizie Antonello

A prefeitura de Jaguari estuda alternativas para administração do hospital do município a partir de janeiro do ano que vem, quando o Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, de Santa Maria, deixará a gestão da instituição.

Na lista das entidades que serão contatadas pelo prefeito João Mário Cristofari (PMDB) está a Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas) de Santa Maria. A entidade já administra na esfera pública a Casa de Saúde, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Santa Maria e a traumato-ortopedia na região. Na esfera privada, a Sefas administra o Hospital São Francisco também em Santa Maria.

Mas, conforme o prefeito, entre as possibilidades também estão o Hospital São Roque, de Faxinal do Soturno, e outros hospitais filantrópicos da região e de Porto Alegre e fundações. O assunto foi discutido em uma reunião na Secretaria Estadual de Saúde na última segunda-feira.

De acordo com o provedor do Caridade, Walter Jobim Neto, o prejuízo mensal com hospital de Jaguari é de cerca de R$ 150 mil. Isso porque dos 48 leitos da instituição, a média de ocupação era de apenas 20 leitos, os demais ficavam ociosos. Conforme o provedor, o prejuízo acumulado é de R$ 5 milhões no período em que o caridade administrou o local:

_ Tínhamos que manter vínculo com o SUS para manter a filantropia. Esse foi um dos fatores que nos levou a assumir o hospital de Jaguari. Com o fim da filantropia no Caridade, a administração não tem mais razão de ser. Há uma cultura naquele município dos pacientes procurarem atendimento em Santa Maria. E não temos como usar recursos do Caridade para cobrir os débitos do hospital de Jaguari.

O hospital era administrado pelas irmãs do Imaculado Coração de Maria que, diante da impossibilidade de manter a estrutura funcionando, venderam o prédio ao município, que terceirizou a gestão ao Caridade em dezembro de 2009. Assim como ocorreu na transição das antigas gestoras para o Caridade, os servidores devem ter os contratos rescindidos. O município pedirá que eles tenham prioridade na contratação pelo novo administrador.

Segundo Cristofari, as alternativas serão avaliadas até o final de julho e, até o final de novembro o novo gestor deve estar definido. A prefeitura também estuda a possibilidade da escolha ser feita com dispensa de licitação para agilizar o processo.

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