Animais no Campus

Grupo discute propostas para reduzir o número de cachorros deixados na UFSM

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Protetores de animais e representantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se reuniram nesta terça-feira para  discutir propostas para os animais abandonados no campus da universidade. Pela manhã, integrantes de ONGs e protetores independentes se reuniram com o vice-reitor, Paulo Bayard, e outros servidores da universidade para discutir sugestões para serem colocadas em prática por meio de uma parceria entre os projetos e a instituição.

Na reunião, os protetores mostraram preocupação com a possível criação de um abrigo para os animais que vivem no campus. Entre os motivos, está o temor de que um espaço como esse aumente o número de cachorros abandonados na instituição. A possibilidade de um canil foi descartada, e Bayard garantiu que não há um projeto ou a intenção de construir um local para recolhimento dos animais. As decisões do futuro projeto passarão por aprovação do grupo.

_ No momento em que nós tivermos um projeto, cada pessoa dentro do projeto ficará responsável. Todos aqui vamos ficar responsáveis por uma parte. Todo o projeto e todas as ações vão passar por todos nós _ propôs o vice-reitor.

Uma das sugestões foi consenso na reunião: a criação de campanhas educativas e de conscientização para evitar o abandono. No encontro foi sugerida a participação de acadêmicos da universidade na criação de materiais, ou ainda de um projeto de extensão, além de utilizar a Rádio Universidade e a TV Campus como formas de divulgar a campanha.

Outro pedido dos participantes foi para intensificar a fiscalização por parte dos vigilantes e por meio de câmeras de segurança espalhadas pelo campus para evitar que mais pessoas deixem animais no local. A intenção é evitar, também, o envenenamento de cachorros e gatos que moram na universidade.

Além disso, ainda serão repensados pontos específicos para que as pessoas deixem alimentos para os animais. Outra proposta apontada foi o controle dos animais, por meio de cadastro e de chipagem. Todas as propostas voltarão a ser discutidas, em uma próxima reunião que deve ocorrer em agosto, ainda sem data marcada. A ideia principal é combater o abandono de cachorros pelo campus (hoje são cerca de 60 animais que moram lá) e conscientizar a comunidade acadêmica sobre responsabilidade sobre os animais.

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