verão

FOTOS: os desafios de quem trabalha sob o sol

Tainara Liesenfeld

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Pouco mais de uma semana após o início do verão, e com a sensação térmica em Santa Maria facilmente ultrapassando os 40°C, é difícil se refrescar. E se já não é fácil suportar o calorão, mesmo em ambientes ventilados e climatizados, imagine para quem trabalha sob o sol. Entre as profissões que mais exigem a exposição ao sol estão pedreiros, varredores de rua, catadores, vendedores ambulantes, fiscais de trânsito, trabalhadores da manutenção de vias, rede elétrica e espaços públicos, entre outros. 


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Exposta ao sol, diariamente, a fiscal de trânsito Daiane Cunha Dorneles, 41 anos, relata que nunca havia visto uma onda de calor tão forte na cidade e, por isso, não hesita em se hidratar. Para amenizar o calor, ela e a equipe se revezam no asfalto fazendo a fiscalização e nas sombras das marquises de lojas. 

- São vários dias de calor intenso, sem trégua, sem chuva. Já peguei uns dias de calor assim, mas não em tantos dias - comenta a funcionária pública.  

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Sobre o asfalto também trabalham oficiais e técnicos em fibra óptica. Na tarde de segunda-feira, José Coelho Pereira, 43 anos, e os colegas Celso Cavalheiro, 43, e Tiago Pozo, 37, terminavam um serviço de cabeamento. Foram 1,4 mil metros de cabo novos na tubulação e, devido ao calor, eles comemoravam por não estarem fazendo o serviço interno, abaixo da superfície, com temperaturas extremas.

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A equipe que trabalha no projeto de cercamento eletrônico da cidade também atuam abaixo de sol. O técnico em monitoramento Leandro Machado da Silva, 39 anos, conta que a sombra dos postes, às vezes, é a única saída para aliviar um pouco o calor. Além disso, ele não dispensa o uso do protetor solar garantido pela empresa para a qual trabalha.

Quem trabalha na construção civil ou em serviços gerais, funções que exigem força braçal e manual, também não escapa do calor. Em dias de céu limpo, quando conseguem realizar as tarefas, sentem na pele os efeitos do sol. É o caso de Adelton Pires Cechin, que lida com serviços gerais há três anos e relata que, nesta época do ano, o trabalho se intensifica, já que as pessoas querem ter suas casas arrumadas e limpas para as festividades de fim de ano. Entre um serviço e outro, ele faz paradas para descansar e se hidratar.

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Já o vendedor ambulante de picolés Adenir Moura, 74 anos, comemora as vendas por conta do calor. Há 40 anos, ele costuma passar diariamente pelo Bairro Itararé e pela Vila Belga e, para amenizar as altas temperaturas, aproveita para se refrescar com o seu ganha-pão, o picolé. 

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