Foto: Corsan (divulgação)
Principal adutora que traz água para cidade, em Santo Antão, sofreu rompimento
A falta d'água que prejudicou o abastecimento de cerca de 20% das residências de Santa Maria já começou a ser resolvido no início da tarde deste domingo. De acordo com a Corsan, os moradores das regiões Sul e Oeste, principalmente, ficaram sem água desde sexta-feira devido ao rompimento da principal adutora que traz água de Itaara para a cidade.
De acordo com o superintendente regional da Corsan, José Epstein, a água começou a ser restabelecida por volta do meio-dia, e até o final da noite deve ser normalizado. Como o local onde ocorreu o rompimento da tubulação é de difícil acesso, a concessionária precisou desviar a água do Rio Ibicuí-Mirim para outra adutora, para poder manter a vazão para a Estação de Tratamento de Água (ETA):
- Foi instalado um gerador e dois motores no rio para poder mandar água para a cidade por outra adutora. Tivemos dificuldade no início para localizar o ponto de rachadura, pois é um trecho de 11,5 quilômetros de extensão. A fissura na tubulação de ferro foi de 3 metros.
Conforme Epstein, o rompimento ocorreu no distrito de Santo Antão, em um vale, em uma área cercada de morros. O reparo começou a ser feito ainda na tarde de sábado, mas como há risco de desmoronamento, o serviço deve se estender até segunda-feira.
- O local do evento teve um grande deslocamento de terra e a rede está há mais de quatro metros de profundidade. Agora estamos tendo que fazer a contenção para poder fazer o reparo. Temos de ter todo o cuidado para não ocasionar nenhum acidente - explicou.
Alguns caminhões-pipa chegaram a circular pelas áreas mais afetadas para ajudar a população que estava sem água. Epstein salienta que os caminhões-pipa são usados prioritariamente para atender escolas, postos de saúde e hospitais, mas que também podem ser utilizados em locais onde o retorno da água pode ser mais demorado. Nesses casos, o cliente pode entrar em contato pelo canal 0800-646-6444 e ao comunicar a falta d'água, incluir na observação o pedido de caminhão-pipa, justificando a necessidade.
- Essa situação de ontem foi um caso muito atípico, pois as ocorrências que temos na cidade por manutenção de redes, em geral, duram entre 2 e 4 horas, não sendo necessária a utilização de carros-pipas - destacou o superintendente.