Estudo aponta o perfil das escolas públicas do Estado

Foto: Gabriel Haesbaert (Arquivo Diário)

Oferecer espaços como laboratórios de informática e quadras esportivas aos alunos podem fazer a diferença no aprendizado do aluno de Ensino Fundamental de escola pública. E, nesses quesitos, a Região Central se destaca. É o que aponta um levantamento feito pelo Grupo de Trabalho (GT) da Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e do Instituto Rui Barbosa (IRB), divulgado ontem.

Com informações gerais e divididas por regiões, o estudo traça um panorama da infraestrutura das escolas da rede pública da educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e o cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE). As informações contempladas resultam do cruzamento de dados extraídos do software TC educa, do Censo Escolar e do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

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No conjunto, 31 municípios da Região Central, ao lado da Região Metropolitana de Porto Alegre, apresentam os melhores desempenhos. Nessas duas regiões, quatro dos sete critérios analisados são atendidos em mais de 70% de suas escolas (confira no quadro).

- O importante em um relatório como esse é identificar os indicadores trabalhados e tentar situar o município nisso. Por exemplo, a questão da educação infantil que consta no Plano Nacional de Educação é uma das ações que estamos propondo por meio do Pró-Infância, onde visamos atingir melhorias - avalia a secretária de Educação de Santa Maria, Lúcia Madruga.

No critério da infraestrutura, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Chácara das Flores, de acordo com a diretora, Juliana Cezimbra Conrado, um ponto que precisa ser corrigido é a acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Esse item, aliás, é o que conta com menos investimentos, segundo o estudo.

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Para o coordenador adjunto da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), Alaor Baptista Chagas, as condições estruturais da maioria das instituições estaduais em Santa Maria são boas.

- Consideramos que, em questões estruturais, as escolas estaduais estão muito boas. Cito o exemplo de dois ginásios de esportes que foram construídos há pouco tempo nas escolas Augusto Ruschi e Érico Veríssimo. A preocupação maior está na parte pedagógica, em que está sendo trabalhada a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais - destaca Alaor.

Nesse caso, está o Colégio Estadual Manoel Ribas. Segundo avaliação do vice-diretor, Álvaro Barreto Lisboa, a instituição preenche os itens de rede pública de esgoto, quadra esportiva, laboratório de informática, biblioteca, sala de professores e outras estruturas.

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