Na tarde desta quarta-feira, cerca de 40 integrantes das ocupações fizeram uma caminhada pela educação em Santa Maria. Eles saíram da Praça Saldanha Marinho às 14h30min e percorreram a Rua do Acampamento e a Avenida Presidente Vargas, trancando o trânsito em alguns pontos.
Os manifestantes continuam mobilizados em sete escolas e devem se reunir ainda nesta semana para decidir quais os rumos da manifestação na cidade.
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A Escola Estadual Walter Jobim foi desocupada pelos alunos ainda na noite de terça-feira, depois de um termo de acordo ter sido firmado entre parte do movimento estudantil, deputados da oposição e governo estadual, em Porto Alegre. De acordo com a direção do colégio, as aulas do turno da tarde serão retomadas amanhã, nas turmas de 1º, 3º, 4º e 5º anos. Os turnos da manhã e da noite seguem sem aulas por causa da greve dos professores.
O termo de desocupação homologado pela Justiça, e o Piratini diz que só cumprirá as reivindicações depois que todos os colégios forem evacuados. Porém, a permanência dos estudantes em escolas evidencia a divisão do movimento. Estudantes vinculados a entidades como União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (Uges) e a coletivos como Juntos e União da Juventude Socialista (UJS) firmaram o termo com o governo, mas outros jovens não acataram a ordem, por considerar que os seus pedidos não foram atendidos.
É o caso das escolas mobilizadas em Santa Maria, cujos estudantes dizem não terem sido representados e que o acordo na Capital não influencia em nada a manifestação por aqui. Contudo, os alunos não informam à imprensa quais são as suas reivindicações específicas e do que dependeria a decisão pela saída dos prédios.
Na sexta-feira, eles devem realizar uma assembleia geral para analisar a situação de cada escola, debater a programação de atividades e tentar unificar o movimento. Na quarta-feira, a Escola João Izidoro Lorentz, em Formigueiro, também foi ocupada.
Professores em greve
A sede da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ªCRE) foi ocupada pelos professores, na terça-feira à tarde, e a situação era a mesma na noite desta quarta-feira. Eles exigem a retomada das negociações do governo do Estado com a categoria. À tarde, o Cpers reuniu diretores de escol"