Infraestrutura

Está quase tudo limpo nos cemitérios de Santa Maria

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O cenário que mais parecia um filme de terror no Cemitério Ecumênico Municipal, no bairro Patronato, há duas semanas, deu lugar à limpeza. Na tarde deste domingo, a reportagem do Diário constatou que os cuidados não se restringem mais só à fachada do maior cemitério de Santa Maria. A reportagem também percorreu outros três cemitérios do município e constatou que os serviços de manutenção estão em dia (confira abaixo).

Por mais que as condições sejam consideradas boas por frequentadores, há problemas pontuais. Em todos os quatro cemitérios visitados, existe lixo. Mas ou é pouco ou está ensacado. Conforme o secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, nos próximos 15 dias, deve ser aberta licitação específica para a limpeza dos cemitérios. Enquanto isso, no último mês, 20 funcionários foram nomeados para reforçar a secretaria. Uma das funções deles é justamente a de limpeza dos cemitérios do município.

Ainda no Ecumênico, Tubias afirma que estão em fase final de revisão as três licitações sobre para construção das capelas, gestão e construção de novas carneiras. Elas serão lançadas separadamente porque as outras duas licitações, que previam os serviços juntos, não tiveram interessados.

No São José, no bairro de mesmo nome, foram vistas cinco lixeiras à disposição da população. Duas delas estavam abarrotadas, mas havia espaço nas demais.
_ Há dias em que não dá para passar pelos corredores. Mas, neste último ano, a situação está bem melhor porque a prefeitura tem recolhido o lixo _ relata Edson Londero, 37 anos.

Um muro nos fundos do São José está sendo erguido. Também foi colocado resto de asfalto na parte de trás do cemitério, onde havia acúmulo de barro quando chovia.

Túmulos violados estão entre os problemas

No Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Caturrita, apesar de haver um pouco de lixo na entrada, a grama estava bem cortada, principalmente nos fundos do local, alvo de reclamações da vizinhança. Já no Pau a Pique, no bairro Passo das Tropas, a queixa é outra. Frequentadores dizem que um porteiro fazia a segurança e a manutenção do local, mas, depois da morte dele, há mais de cinco anos, ninguém assumiu o posto. Com isso, o espaço fica aberto e é alvo constante de violação de túmulos.

A reportagem flagrou um túmulo aberto. Dentro, eram perceptíveis ossadas e velas.

_ O cemitério é pequeno. Então, o pessoal mesmo que limpa. Traz sacos e ajuda no recolhimento de lixo. Mas o problema é a segurança. Há abandono nesta parte. Os túmulos são abertos e fica tudo exposto _ reclama Ana Maria Romero, 45 anos.

No Cemitério Ecumênico

Há duas semanas, espaço em frente às carneiras estava tomado por lixo e restos de flores e velas. No domingo, o local estava bem limpo. Na entrada do cemitério, que já estava conservada há cerca de 15 dias, o chão estava varrido e a grama estava cortada. Nos fundos, onde normalmente há restos de caixões e de ossadas, também não havia lixo.



No São José, as lixeiras estavam abarrotadas

A limpeza da frente e dos corredores é boa, bem como o corte da grama. Foram encontradas cinco lixeiras. Duas delas estava abarrotadas, mas não havia objetos espalhados no chão. Nas demais, havia espaço. Nos fundos do cemitério, uma via de acesso a outros túmulos foi pavimentada. Também está sendo construído um muro no local, que faz divisa com o Cemitério Santa Rita, na Faixa Velha de Camobi. Conforme a prefeitura, até o fim do ano, o local será fechado e serão feitas ruas entre os túmulos, como no Ecumênico. Também será melhorada a iluminação na parte interna do cemitério.



No Pau a Pique, sepultura com ossada estava quebrada

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